Calcinha Preta sobe ao palco do Galinho com show Atemporal
Desde 1995, Calcinha Preta conquista os corações dos românticos de todo o país
Por, Bruna Castelo Branco e Lucas Pereira.
É de Calcinha que a gente gosta! A grande anfitriã da noite deste sábado (17), Calcinha Preta, sobe ao palco do Galinho 2025, no Wet Eventos, em Salvador, com um show do Festival Atemporal, que relembra os maiores sucessos do grupo de forró. Assista ao show ao vivo.
"A Banda de Forró Mais Gostosa do Brasil" foi o título do primeiro álbum da Calcinha Preta, lançado em 1996, e que já deixava claro que se tornaria referência do gênero no Brasil.
À repórter Ananda Costa, do Aratu On, Silvânia Aquino celebrou estar em Salvador mais uma vez. "É tão bom poder pisar nessa terra de novo, a terra da magia e do axé. Salvador nos acolheu, nos abraçou desde a primeira vez, com o nosso DVD. É uma emoção gigante", contou.
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Desde 1995, a banda conquista os corações dos românticos de todo o país. O Aratu On reuniu um pouco dessa história, que começou sob os holofotes de Aracaju, capital sergipana. Você sabia, aliás, que a banda já foi chamada de Santa Rosa? O grupo, antes conhecido por esse nome, representava uma nova promessa no gênero musical, mas com uma proposta diferente: misturar o tradicional forró nordestino com eletrônica e pop.
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Santa Rosa era liderada por Ulisses Andrade, primo de Gilton Andrade, atual empresário da Calcinha Preta, e foi ele quem ajudou a fundar o grupo em dezembro de 1995. A curiosidade do nome "Calcinha Preta" surgiu de uma revelação de Gilton: ele tinha o hábito de colecionar calcinhas, inspirado no cantor Wando, mas com uma preferência peculiar pela cor preta.
Trajetória
A trajetória de Calcinha Preta é marcada por mudanças e retornos. Fundada nos anos 90, por Sidney Chicu e Luciana Linhares, ganhou projeção com o Disco de Ouro em 1998. A entrada de Daniel Diau, no ano 2000, trouxe hits como “Desilusão”. Com idas e vindas de integrantes como Malba, Paulinha Abelha e Berg Lima, a banda passou por pausas e renovações, incluindo carreiras no gospel.
E não para por aí: falar sobre Calcinha Preta também é falar sobre Salvador. Foi na capital baiana, em 2003, no Parque de Exposições, que a banda gravou o primeiro DVD da carreira, reunindo um público de 125 mil pessoas. Em 2023, a cidade foi palco da gravação do projeto "Atemporal", que acontece novamente neste ano, no Galinho 2025.
Em 2022, a morte de Paulinha abalou o grupo. No ano seguinte, a chegada de O’Hara Ravick gerou polêmica, mas a banda seguiu em frente, fiel à sua capacidade de reinvenção.
Com 33 álbuns lançados e mais dois a caminho, frutos da nova fase iniciada com Atemporal, a banda sergipana acumula sucessos e números impressionantes. Em 2007, o DVD Ao Vivo em Recife, apresentado por Hebe Camargo e com participações de Fábio Júnior e Tatau, vendeu mais de 800 mil DVDs e 625 mil CDs, garantindo um Disco de Diamante Duplo.
A cenografia, inspirada na banda U2, evidenciava a vocação da banda em se inspirar em referências internacionais. Fora do Brasil, a Calcinha Preta também brilhou. A banda realizou turnês nos Estados Unidos, Canadá, e países da Europa e da África, levando o forró eletrônico para palcos estrangeiros, com um detalhe importante: sempre com casa cheia.
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