Manto tupinambá feito na Bahia há cerca de 400 anos é devolvido pela Dinamarca
Manto estava em país europeu desde 1689 e foi entregue para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro
Por Da Redação.
Um manto feito pelos povo originário Tupinambá na Bahia foi entregue pelo governo dinamarquês para repor o acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que foi incendiado em 2018. A devolução foi confirmada pela organização do museu nesta quarta-feira (10/7)
O manto, que mede cerca de 1,80 metro e tem 80 centímetros de largura, foi feito de penas vermelhas de Guará, uma ave típica do litoral baiano, e costurado em uma malha por meio de uma técnica ancestral do povo Tupinambá.
O item está desde 1689 num museu dinamarquês e, segundo estudiosos, deve ter sido feito cerca de um século antes. O retorno do objeto ao Brasil é pleiteado pelos tupinambás desde 2002. Eles também atuam em defesa da demarcação de terra em local no sul da Bahia que abriga 20 aldeias em áreas de Mata Atlântica.
IMPORTÂNCIA
O manto é considerado um item ancestral pelos povos originários do Brasil e tem extrema importância para os povos Tupinambás, já que só existem outros dez desse tipo espalhados pelo mundo. Todos foram produzidos entre os séculos 16 e 17.
Somente em agosto do ano passado, a doação da peça foi anunciada após uma ação que envolveu o embaixador brasileiro na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, e o Museu Nacional. Veja foto:
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Reprodução Exposição Os Primeiros Brasileiros/Museu Nacional (UFRJ)[/caption]
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