Igor Kannário paga prejuízo de ambulantes que tiveram o isopor quebrado na pipoca

O Carnaval de Salvador é a maior festa de rua do planeta. Com tanta gente nos circuitos oficiais da festa, é impossível não ter aquela ‘muvuca’ quando o trio vem passando. Além do aperto para os foliões, quem passa maus bocados são os ambulantes, que são situados nas beiradas da avenida, com caixas de isopor.

Nesta sexta (1/3), o cantor Igor Kannário puxou o trio sem cordas no Circuito Dodô (Barra/Ondina), comandando uma das maiores pipocas do Carnaval. No entanto, a quantidade de gente acabou causando algumas confusões e brigas foram registradas na avenida. Com a situação, dois vendedores ambulantes tiveram suas caixas de isopor quebradas.

Ciente do que aconteceu na multidão, Kannário chamou os dois ambulantes ao trio, e pagou o prejuízo, dando R$ 500 a cada. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor. “Todo o circuito ele pediu para a pipoca tomar cuidado com a mercadoria dos ambulantes”, diz o comunicado.

EMPURRA EMPURRA

Quando os trios passam pela avenida, é normal que os vendedores tomem mais cuidado com suas mercadorias.  Railine Vitória e Juliane dos Santos são moradoras do bairro da paz, e estão entre os vendedores do circuito Barra/Ondina. Elas contam que, às vezes, precisam apelar para algumas ‘empurradas’. “Tem que sair empurrando as pessoas pra frente. Se não for assim, não vai”, diz Juliane. Railine ainda acrescenta que alguns foliões não respeitam os ambulantes. “Ao invés deles empurrarem pra frente também, não, eles querem cair pra cá”, reclama a jovem.

Jovens estão entre os vendedores ambulantes que trabalham no circuito. Foto: Aratu On

Já o ambulante Admilson Martins é de Candeias, Região Metropolitana de Salvador (RMS), e está tendo sua primeira experiência no Carnaval. “Tem que ter jogo de cintura, tem que ser jogo rápido. Quando enche, aperta, então tem que sair logo, ainda pode perder o isopor e ter prejuízo”, explica o vendedor, acrescentando que evita discussões com os foliões e leva tudo na brincadeira.

Ambulantes contam como driblam a ‘muvuca’. Foto: Aratu On

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