BLOQUINHOS: Foliões abusam da criatividade e criam blocos “particulares” para curtir festa
BLOQUINHOS: Foliões abusam da criatividade e criam blocos “particulares” para curtir festa
No Carnaval de Salvador, além dos blocos de artistas já conhecidos, é possível observar bloquinhos “particulares”, formados por foliões que procuram fechar seu próprio espaço dentro de cordas seguradas por eles mesmos. É o caso do bloquinho “Levada da Jega”, idealizado pelo professor de dança Luciano Cledson. A ideia surgiu em 2012, com cinco amigos vestidos de bailarina.
“Nós viemos os cinco dentro de um elástico, amarrados em um colega da gente que o apelido era ‘Da Jega’. Ele tinha muito essa coisa de machismo, e foi o único que não se vestiu de mulher. Daí, amarramos a corda nele, nós vestidos de mulher, e ele foi puxando”, conta o professor, sobre a formação do grupo. Depois disso, o bloquinho cresceu, e este ano, conta com a presença de 110 pessoas.
Os participantes, que vieram dos bairros de Castelo Branco e Vila Canária, irão sair todos os dias de Carnaval. A escolha da fantasia varia; em 2018, todos saíram vestidos de “Branca de Neve”. “A gente procura ser diferente. Eu nunca tinha visto fantasia de Branca de Neve, daí eu pensei em fazer, para ver como seria. As roupas tem cores fortes e chamativas, combina com a nossa energia”, explica Luciano, que acrescenta ainda que o uso da corda segurada por eles dá uma sensação maior de segurança. O “Levada da Jega” também preza pela diversidade, com héteros e LGBTs tudo “junto e misturado”.
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