FLIPELÔ: Casa do Governo inicia atividades com cultura, exposições e homenagem a Jorge Amado
FLIPELÔ: Casa do Governo inicia atividades com cultura, exposições e homenagem a Jorge Amado
A Casa do Governo, que vai abrigar exposições durante a Flipelô, foi aberta nesta quinta-feira (10/8). Durante todo o dia, centenas de pessoas, entre estudantes, turistas, participantes da festa e curiosos foram ao local, instalado na sede do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), no Largo do Pelourinho.
No hall de entrada, o visitante se depara com uma variedade de peças e brinquedos extraídos das culturas populares. Estão por lá espalhados figurinos coloridos de baianas, bois multicores, bonecos artesanais e caixas de lambe-lambe que guardam um universo lúdico, habitado por personagens das histórias de Jorge Amado, como O Gato Malhado.
A artista Janice Santos é a responsável por esta adaptação da obra infantil do escritor. “Esse espetáculo foi criado no centenário de Jorge Amado em um projeto pedagógico de inclusão cultural e artística por conta de se trabalhar questões sérias como o preconceito. Cada um que assiste dentro desse formato que o lambe-lambe nos permite pode tirar suas conclusões e perceber todas as possibilidades existentes nessa linguagem”, explica a arte-educadora.
Entre os destaques, o artista plástico Denissena preparou durante todo o dia, ao vivo, sua exposição “Vida e Histórias de Jorge Amado”. Composta por 22 quadros grafitados, a exposição retrata personagens, pessoas e momentos da vida do baiano. “O diferencial desse formato de exposição é que convida o público a acompanhar o processo criativo e estimula a proximidade e o diálogo com o artista, que às vezes parece tão distante das pessoas”, explica.
LEIA MAIS: FLIPELÔ: Maria Bethânia abre o evento com sarau; Veja vídeos exclusivos
Os visitantes da Casa também mergulharam as mãos na argila, como as oficinas de cerâmica, realizadas em parceria o SESC. Pela manhã, a oficineira Graça Laurentino ensinou a esculturas com argila, com o tema Frutas Prediletas de Jorge Amado. “Todas as frutas são daqui, como caju, jenipapo, graviola, porque Jorge Amado era um homem com uma visão mais além, mas que valorizava o que era regional. É isso que faz a diferença no trabalho dele”, pontua.
O dia foi encerrado ao embalo de canções de co-autoria de Jorge e composições inspiradas em sua obra, que fizeram parte do repertório do Concerto Para Jorge Amado, com a Orquestra ComPassos, que tomou a frente do imóvel.
CONFIRA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA QUINTA-FEIRA (10/8):
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos na página facebook.com/aratuonline e também pelo youtube.com/televisaoaratu
*Publicada originalmente às 19h23 de 10/8