Público interage com músicos na terceira mediação do #MusEuCurtoArte

Depois de ocupar espaços do Museu de Arte da Bahia (MAB), com ações de mediação voltadas para a dança, o projeto #MusEuCurtoArte, de Dinamização Artística de Museus, ganha sua terceira edição no Museu de Arte da Bahia – MAB, (Corredor da Vitória) com a ação #MusEuCurtoMúsica. A programação gratuita acontece neste domingo (16), a partir das 16h, quando o público confere a mesa temática Música, Educação e Transformação Social. Às 17h, o Grupo de Câmara Quarteto Carybé dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) fará uma apresentação.

O projeto #MusEuCurtoArte é fruto da parceria entre a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidades da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). De acordo com a coordenadora de Música da Funceb, Alessandra Pamponet, levar a música para os museus é uma forma de potencializar o papel transformador que a arte apresenta. “De formas diversas, teremos artistas dialogando com o público, apresentando os processos criativos das suas obras, provocando reflexões. A nossa pretensão é favorecer a sociedade baiana abrindo os espaços públicos para apresentar programações artísticas da melhor qualidade”.

A mesa temática Música, Educação e Transformação Social será composta por Eduardo Torres, maestro do Neojiba e Marle Macedo, diretora do Centro de Formação em Artes (CFA) da Funceb. A apresentação musical, que será realizada em seguida, terá em seu repertório peças que fazem parte do catálogo de formação de um quarteto de cordas tradicional, assim como arranjos dedicados ao universo da música popular. O grupo é composto por Guilherme Teixeira (violino), Priscila Gabrielle (violino), Jhonatan Santos (viola) e Laís Tavares (violoncelo), integrantes da Orquestra Juvenil da Bahia, primeira formação do Neojiba.

#MusEuCurtoArte

O projeto utiliza equipamentos públicos para abrigar programação relacionada às linguagens artísticas. Em junho e julho, o Museu de Arte da Bahia acolheu ações voltadas para a dança, primeira linguagem da sequência do projeto. Serão mais doze domingos de programação, com cada linguagem coordenada pela Funceb ? música, teatro, literatura, audiovisual, circo e artes visuais ?, ocupando, cada uma, dois domingos do cronograma. Uma equipe com mais de 20 técnicos estaduais da Funceb e do Ipac idealiza a programação, atendendo à demanda de ocupação de espaços públicos por parte do público e de realizadores. Além de eventos, a proposta é disponibilizar espaço para ensaio de grupos cênicos.

O aumento do diálogo com a sociedade e a dinamização artística de equipamentos públicos tem como objetivo incentivar o uso e o sentimento de pertencimento da população para com esses equipamentos.