O perigo da frase "o filho é meu, crio como quiser"
O filho é meu, crio como quiser!
Enquanto as crianças forem vistas como um "algo", uma "cria" que esteja sob a nossa "posse", ficará difícil de achar um norte saudável na criação.
Isso porque trazemos nossas marcas, somos imperfeitos, e as crianças não precisam, necessariamente, serem cobaias no nosso experimento social.
Atualmente, já podemos contar com uma infinidade de informações sobre a infância, desenvolvimento neurológico, psicológico e comportamental das crianças. Existem também uma série de legislação que as protege.
Assim como o blog @paivemca, existem centenas de outros blogs, sites e profissionais capacitados para auxiliar pais e mães nesse processo.
A missão dos profissionais que militam nessa área não é interferir na criação, mas AMPLIAR o olhar dos pais em relação às crianças.
Os pais não precisam mais "sair do zero", tampouco guiar a paternidade e maternidade por meio de meros palpites ou experiências pessoais, que certamente carregam vícios que não merecem ser repetidos.
O perigo da frase "o filho é meu, crio como quiser", é não nos darmos conta das nossas limitações enquanto mãe, pai e pessoa.
Se é verdade que nem um profissional é capaz de ensinar um pai a amar um filho ou filha, também é verdade que sempre temos algo novo para aprender sobre tudo. Com a criação dos filhos não poderia ser diferente.
Assim como buscamos conteúdo na internet para nos preparar para montar um armário, pintar paredes e cozinhar, também precisamos nos capacitar para sermos pais.
Nossas crianças merecem!
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.