'A grande família': como auxiliar ou prestar apoio sem invadir o espaço do outro?
Viver e sobreviver está sendo um enorme desafio para todos durante a pandemia. Para quem é pai ou mãe, a situação é ainda mais delicada.
A carga mental que alguns pais e mães vêm enfrentando coloca as famílias em um estado de tensão capaz de afetar o equilíbrio e a sanidade dos adultos e crianças da casa.
Na maioria das famílias, as mulheres sentem e sofrem ainda mais essa carga.
As aflições, o sentimento de culpa, a angústia com as demandas das crianças, os medos e o cansaço, tudo isso tem um peso muito maior em períodos de crise.
Precisamos aguçar nossos olhares para o outro, para o vizinho, para o parente, para uma amiga, um amigo. Talvez tenha um pai ou uma mãe precisando de ajuda perto de você. Talvez alguém na sua própria casa esteja precisando do seu apoio.
Quando se fala em rede de apoio, muitas pessoas tendem a achar que essa rede se resume aos familiares. Mas não precisa ser assim.
A questão é: como auxiliar ou prestar apoio sem invadir o espaço do outro?
Há várias maneiras de ajudar. Apesar de não haver receita, um bom caminho é se colocar à disposição para escutar, acolher sem julgar, se mostrar disponível para ajudar "no que for possível" e, enfim, prestar apoio sempre que solicitado.
Como estamos numa época cheia de limitações, nem toda ajuda será possível, mas, nunca fará mal se manter junto e dar um suporte (ainda que emocional) para uma pessoa próxima.
Até um telefonema pode ser capaz de suavizar a dureza do dia para uma mãe ou um pai que eventualmente esteja no seu limite emocional.
A união de forças faz grande diferença nesse momento e pode salvar vidas.
A saúde mental agradece!
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.
