O divórcio nos esgota, mas ainda somos pais
O divórcio nos esgota como pessoas. Toda aquela briga, aquele rancor, nos afasta de nossa essência, seja diante da frustração de não ter o amor correspondido, seja pelas lembranças das feridas.
Tudo isso nos faz esquecer, por alguns instantes, que ainda somos pais e que nossos filhos precisam de nós em "boa forma", emocionalmente falando.
Se brigamos na frente dos filhos, sentimos culpa. Se engolimos os sentimentos, nos sentimos engolidos. Muitas vezes os filhos se tornam vítimas desse silêncio.
Pais conscientes de sua responsabilidade emocional podem aproveitar essa oportunidade para ouvir os filhos, mostrar empatia, definir limites e ensinar a eles a resolver problemas e conflitos.
O que atrapalha a mente de uma criança não é o conflito em si, nem a separação dos pais, mas sim a forma como os pais se tratam diante disso.
Não devemos, jamais, nos divorciar da função de pai e de mãe.
*Este material não reflete, necessariamente, o material do Aratu On.