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20/09/2023 09h00 | Atualizado em 19/09/2023 12h48

A Inteligência Artificial chegou de vez. E agora?

Toda transformação traz consigo novas perspectivas e paradigmas, e com a inteligência artificial não é diferente

A Inteligência Artificial chegou de vez. E agora? Foto: imagem meramente ilustrativa | Tara Winstead/Pexels
Allysson Raia

Eu ainda me lembro daquela homepage do Uol, lá do final dos anos 1990. O internauta daquela época precisava ter uma santa paciência, já que as páginas chegavam a levar minutos para carregar todo o conteúdo. Com tudo pronto, a minha impressão era estar diante de um jornal impresso digitalizado, com um ou outro recurso adicional.

uol antigo
Imagem: print/arquivo pessoal

Naturalmente, os portais – e, tempos depois, os aplicativos – foram evoluindo, mas ninguém imaginava o cenário em que estaríamos pouco mais de duas décadas depois. Hoje, a presença no mundo digital é totalmente personalizável, se adequando aos hábitos e preferências do usuário.

Recentemente, esse processo ganhou um importante aliado: a inteligência artificial, que otimizou a experiência do usuário, alcançando um grau único de personalização na navegação.

Navegar nas plataformas digitais não se trata de apenas acessar, mas também interagir. Assim, a IA promove um diálogo humano-máquina inviável anteriormente, a exemplo dos chatbots. Áreas como Direito, Marketing e SEO têm se utilizado dessa tecnologia para facilitar processos e ganhar eficiência e produtividade em suas funções.

Atualmente, encontramos uma série de aplicativos baseados em inteligência artificial, entre gratuitos e pagos. Para textos, correções e insights em geral, temos o já conhecido ChatGPT e seu concorrente direto, o Bard do Google. Há também o Writesonic, que entrega uma escrita especializada. O Gamma é um aplicativo que prepara apresentações completas, com um único clique. Para a geração de imagens, temos o NVIDIA Canvas e o DALL-E da OpenAI, mesma empresa responsável pelo ChatGPT.

Impressionante, não é mesmo? E esse é só o começo: a expectativa dos especialistas é de que a inteligência artificial avance rápido, muito rápido!

Como salientou Sundar Pichai, CEO do Google, a capacidade de processamento da IA tem dobrado a cada 6 meses, ritmo muito mais rápido do que a computação “tradicional” (segundo a Lei de Moore).

Mas é aí que surge a pergunta: Devemos ter medo da inteligência artificial? Calma, não precisa entrar em pânico (pelo menos ainda), mas é sempre bom estar atento.

Toda transformação traz consigo novas perspectivas e paradigmas, e com a inteligência artificial não é diferente. O que tenho certeza, no entanto, é que a consolidação da IA alterou para sempre as relações entre o usuário e as plataformas digitais.

*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.