Grupo é investigado por fraudes em reembolsos de planos de saúde

Seis mandados de busca e apreensão aconteceram durante operação em Salvador

Por Da Redação.

Seis pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, foram alvo na manhã desta quinta-feira (13) da Operação Restitutio, que visa desarticular um esquema de fraudes em pedidos de reembolso de serviços médicos e fisioterápicos. A ação foi realizada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), por meio do Grupo de Atuação de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) em Salvador.


Suspeitos atuavam em um esquema que fraudava pedidos de reembolso. Foto: Divulgação / PMBA

Suspeitos atuavam em um esquema que fraudava pedidos de reembolso. Foto: Divulgação / PMBA




De acordo com o MPBA, os investigados são suspeitos de crimes como estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e uso de documento falso. O material apreendido será analisado por promotores de Justiça e, posteriormente, encaminhado aos órgãos competentes para as medidas cabíveis.


As investigações apontam que os suspeitos atuavam em um esquema que fraudava pedidos de reembolso a operadoras de saúde. O direito ao reembolso é garantido quando o segurado realiza serviços com prestadores não referenciados pela operadora, mediante comprovação da despesa. No entanto, os investigados teriam utilizado documentos falsificados, incluindo notas fiscais adulteradas, solicitações médicas forjadas e registros de atendimentos inexistentes.


Segundo o MPBA, um dos investigados realizou, entre 2021 e 2024, mais de 500 pedidos de reembolso com solicitações médicas inautênticas, obtendo ganhos indevidos superiores a R$ 1 milhão.


As fraudes teriam sido cometidas por meio da apresentação de comprovantes financeiros fictícios para justificar despesas não realizadas. Além disso, foram identificadas requisições médicas fraudadas e manipulação de registros de atendimento, com a inclusão de consultas e procedimentos em volume superior ao que seria possível realizar dentro do tempo médio de duração. Ainda há  indícios de irregularidades tributárias, como o cancelamento de notas fiscais logo após a liberação dos pagamentos indevidos.


Mandados foram cumpridos pelo PMBA. Foto: Divulgação / PMBA

Mandados foram cumpridos pelo PMBA. Foto: Divulgação / PMBA




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