Líder de projeto social critica estratégia da PM na Bahia: 'temos que ir pra cima do governador'
Para Joselito Crispim, estratégias da polícia militar precisam usar mais a tecnologia e priorizar a vida humana, principalmente a de moradores inocentes das comunidades
Fundador de um projeto social que tenta evitar que jovens periféricos entrem para facções criminosas, Joselito Crispim, baiano e morador do bairro de Alagados, em Salvador, criticou o trabalho estratégico da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e do Governado da Bahia. Em entrevista ao QVP, programa da TV Aratu nesta quarta-feira (13/9), Joselito citou diretamente o titular da SSP, Marcelo Werner, e o governador do estado, Jerônimo Rodrigues.
Para o ativista, a culpa das ações que resultam em mortes de moradores não é dos policiais, mas de quem pensa as estratégias da polícia militar. "Estamos brigando com um igual [o policial], que fez um concurso público, que vai errar, ser processado e pegar uma cadeia. O caminho está errado, precisamos ir para cima de quem pensa a PM, do secretário e do governador", disparou Joselito.
PROTEGER A VIDA
Joselito ressalta que há jovens armados dentro das comunidades e também trocas de tiro, mas opina que a letalidade da polícia baiana não é o caminho para enfrentar os problemas. "A PM não pode deixar de combater. Temos policiais o suficiente, mas as ordens de quem vem de cima não levam em consideração a vida humana", destacou.
Para ele, as ações poderiam estar empregadas com mais uso de tecnologia e deveriam visar proteger a vida humana acima de tudo, principalmente a de moradores inocentes. "A guerra existe, mas a estratégia de invasão não é efetiva. Depois que a polícia faz a operação, retira de lá algumas armas e drogas, no dia seguinte o tráfico toma de volta", detalhou.
CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA
https://youtu.be/xFlJ0U_naPY
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