PM e advogada estão entre os 17 presos em megaoperação da Policia Civil
Das 17 prisões já realizadas na megaoperação, 12 ocorreram em Feira de Santana, duas em Salvador e duas em Lauro de Freitas
Por Da Redação.
Uma megaoperação policial deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (30) resultou na prisão de 17 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa com atuação em diversos estados brasileiros.
Batizada de Operação Skywalker, a ação é conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), e tem como foco principal a cidade de Feira de Santana, na Bahia, onde ocorreu a maior parte das prisões.
Ao todo, foram cumpridos 17 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em sete locais: Feira de Santana, Salvador, Lauro de Freitas e Muritiba (na Bahia), além de Brasília (DF), Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.
Segundo a polícia, o grupo é investigado por envolvimento com o tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro, com conexões interestaduais e movimentações financeiras suspeitas.
Das 17 prisões já realizadas, 12 ocorreram em Feira de Santana. Em Brasília, duas pessoas foram presas — entre elas, uma mulher que desembarcava no aeroporto da capital federal após embarcar no Rio de Janeiro, onde vivia no Complexo do Alemão. Apontada como braço direito do companheiro, considerado o líder da quadrilha, ela teria papel fundamental na coordenação das atividades criminosas. Mesmo preso em um presídio federal, o chefe do grupo seguia transmitindo ordens com o apoio direto da mulher.
Outro preso que chama atenção é um policial militar da reserva, identificado como peça-chave na articulação entre os fornecedores de armas e os demais membros da organização. A polícia aponta o bairro da Queimadinha, em Feira de Santana, como um dos centros de operação da quadrilha, sobretudo para o tráfico de entorpecentes.
Também está entre os alvos da operação uma advogada, moradora de Feira de Santana, que movimentou mais de R$ 6,8 milhões em contas pessoais. De acordo com a investigação, ela mantinha vínculos com diversas lideranças do grupo, reforçando a complexidade e o caráter estruturado da organização criminosa.
Além das prisões e buscas, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 84 milhões em contas bancárias. Desse total, R$ 34 milhões estão em nome de pessoas físicas investigadas, e R$ 50 milhões foram localizados em contas de empresas de fachada utilizadas para lavar o dinheiro proveniente das atividades ilícitas.
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