Motorista por aplicativo agredido por passageira se emociona ao falar sobre o caso: 'Não sou ladrão'
Por conta da agressão, o motorista precisou ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, onde recebeu os primeiros socorros
O motorista por aplicativo Eric José Andrade Lopes, agredido por uma passageira na noite desta terça-feira (27/8), conversou sobre o ocorrido com a repórter da TV Aratu, Lara Linhares, nesta quarta (28).
A agressão teria ocorrido após a mulher solicitar uma parada em uma farmácia na Avenida Luís Viana Filho e demorar mais de 10 minutos para voltar. Devido à espera, o motorista encerrou a corrida e deixou o local. Em seguida, a passageira entrou em contato com ele para informar que havia deixado uma mochila no banco e, quando ele voltou para devolver, ela o agrediu no rosto.
Na entrevista, Eric ressaltou que o tempo de espera indicado no aplicativo é de três minutos, podendo se estendido a cinco minutos. O trabalhador também informou que não sabia que a mochila estava no veículo.
"A gente passa muito perrengue, mas, desse tipo, de a pessoa me dar um murro para sair sangue, não. Uma pessoa honesta, um trabalhador, querendo voltar para casa para levar o sustento para a família, e uma senhora, do jeito que ela estava, visivelmente desequilibrada, chegar e agredir... se ela quisesse, no próprio aplicativo dava para reportar, não precisava ela me chamar de ladrão. Não sou ladrão, as pessoas que estão me vendo sabem que eu não roubo, que nunca fiz nada de errado", lamentou, emocionado, e acrescentou: "Eu tenho caráter".
Por conta da agressão, o motorista precisou ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, onde recebeu os primeiros socorros. Ele teve um ferimento nos lábios.
A Polícia Militar foi acionada e atendeu a ocorrência. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e a passageira passou por exame de corpo de delito.
O Sindicato dos Motoristas por aplicativo se pronunciou sobre o caso, lamentando a situação e pedindo providências para situações como essa que, segundo o sindicato, tem se tornando constantes. Veja a entrevista na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=QKn8B1IkJlg
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