Mansão que abrigava casa de prostituição em Salvador era frequentada por conhecidos e polícia chegou ao local antes de "prêmio"
Na ação, a dona do estabelecimento foi presa. "Ela foi autuada em flagrante pelos delitos já anexados e está à disposição da Justiça", ressaltou a delegada responsável pelas apurações.
Policiais civis envolvidos na ocorrência que fechou uma casa de prostituição em Salvador deram detalhes do que foi achado dentro do imóvel, localizado no bairro nobre do Itaigara.
Quando os agentes chegaram ao endereço, relataram alguns investigadores, havia "clientes" com as meninas. Tudo aconteceu na noite de quarta-feira (1/9). Extraoficialmente e sem citar nomes, a polícia sabe que o local era frequentado por pessoas conhecidas do público soteropolitano. Eles, porém, não respondem por nenhum crime.
A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) recebeu uma denúncia anônima após uma "rifa" de mulheres ganhar as redes sociais. Um dos sorteios aconteceria justamente no momento em que os policiais entraram na mansão. O vencedor, que teria de escolher uma das moças, não teve seu "prêmio".
"Algo que chamou muita a atenção da Derrca. Estavam rifando essas pessoas. Isso é machismo estrutural. Não podemos normalizar esse tipo de conduta. É crime", contou a titular da unidade, delegada Simone Moutinho. Segundo ela, as mulheres que trabalhavam na casa nasceram em Salvador e outras cidades do interior da Bahia.
Na ação, a dona do estabelecimento foi presa. "Ela foi autuada em flagrante pelos delitos já anexados e está à disposição da Justiça", ressaltou a delegada.
Conforme a Polícia Civil, denúncias apontavam exploração sexual infanto-juvenil no local. No entanto, nehuma criança ou adolescente foi encontrada no local. Ao todo foram apreendidos mais de R$ 32 mil, € 100 e U$ 277, além de folhas de cheque, maquinetas de cartão de crédito, cadernos com anotações sobre a prática delituosa e alguns documentos.
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