Imagens de câmeras vão ajudar no caso da babá que fugiu da patroa no Imbuí; suspeita afirmou que entrou em "vias de fato"
O titular da 9ª Delegacia Territorial (DT), Thiago Rodrigues Pinto, fez um breve balanço das apurações durante uma coletiva
Além de laudos periciais, novas imagens de câmeras de segurança irão auxiliar as investigações das circunstâncias da queda de Raiana Ribeiro, 25 anos, de um prédio no Imbuí, em Salvador. A jovem afirma ter sido agredida e mantida em cárcere privado por Melina Esteves, que teria contratado seus serviços como babá.
Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (27/8), o titular da 9ª DT/Boca do Rio , delegado Thiago Rodrigues Pinto fez um breve balanço das ações que podem ser divulgadas nesta fase do inquérito policial. "Trata-se de uma investigação que ainda está em curso, restando ainda algumas diligências a serem feitas e algumas oitivas essenciais serão realizadas, para que possamos chegar a uma conclusão mais precisa do procediment", informou.
Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizaram perícia no local e já estão recebendo imagens do circuito interno de câmeras. "Outras imagens chegaram hoje e também serão periciadas, a fim de colaborar para o esclarecimento do caso. Outras pessoas estão aparecendo, apresentando-se como vítimas. Estamos colocando isso tudo no papel, o que poderá contribuir para a elucidação, ou outro procedimento posterior a este caso", comentou o delegado.
Ainda de acordo com o Rodrigues, as partes foram ouvidas e outras pessoas envolvidas no fato também estão prestando depoimento. “A investigada admite que entrou em vias de fato com a babá. Não estamos divulgando outros detalhes do procedimento, por conta do sigilo necessário para o inquérito policial”, disse.
O delegado disse ainda que diversos relatos foram ouvidos na Delegacia. “Algumas histórias das ex-funcionárias são semelhantes, porém, nesta fase da investigação, esses detalhes não podem ser informados. Algumas dessas pessoas não haviam efetuado o registro anteriormente e atribuem ao fato de ‘deixar pra lá’, ou porque achavam que se tratavam apenas de questões trabalhistas”, detalhou.
Thiago Rodrigues Pinto encerrou destacando que o objetivo do inquérito policial é apurar se houve agressão e o que motivou. “Só reunindo os depoimentos, laudos, análises de materiais e outros elementos, com paciência, para entender e concluir o procedimento”, informou.
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