VÍDEO: suspeita de agredir babá no Imbuí ataca equipe de reportagem da TV Aratu; "derrubou o conector do microfone"
A saída da suspeita, identificada como Melina, foi tumultuada, com algumas mulheres do lado de fora da delegacia gritando palavras como "vagabunda" e "pu*a".
A suspeita de agredir e manter em cárcere privado a jovem Raiana Ribeiro, de 25 anos, foi hostil com a equipe de reportagem da TV Aratu. Segundo o repórter Ramon Lisbôa, que cobriu a saída da mulher da 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio), ela partiu para cima da equipe após prestar depoimento ao ser acusada pela funcionária. "Derrubou o conector do microfone", disse.
A saída da suspeita, identificada como Melina, foi tumultuada, com algumas mulheres do lado de fora da delegacia gritando palavras como "vagabunda" e "pu*a".
VEJA ABAIXO:
Suspeita de agredir babá no Imbuí ataca equipe de reportagem da TV Aratu; "derrubou o conector do microfone". Saiba mais: https://t.co/pRojSFTPWe
Vídeo: Ramon Lisbôa (@oRamonLisboa)/TV Aratu pic.twitter.com/rzloMOEkjB
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O CASO
Raiana Ribeiro da Silva, de 25 anos, se jogou do terceiro andar de um prédio no bairro do Imbuí, em Salvador, para fugir da patroa que, segundo a jovem, a agredia e a mantinha em cárcere privado, deixou o hospital.
Sob um cama - por conta de fraturas no pé -, Raiana concedeu entrevista e relatou o ocorrido à repórter Lícia Fontenele, da TV Aratu. O caso aconteceu nesta última quarta-feira (25/8).
Babá que se jogou de 3º andar de prédio em Salvador relata momento das agressões. pic.twitter.com/b62iEgsutq
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Na conversa, a babá contou como era o dia-a-dia na residência e revelou que "vai correr atrás de justiça" contra a patroa.
"Eu não sou obrigada a ficar num lugar que não me agrada. Ela tinha que me deixar ir. Quando eu cheguei ela não conversou comigo, só falou quando voltou da rua. Aí, ela disse que ia assinar minha carteira em janeiro. Na terça-feira, quando eu falei que ia embora, ela não aceitou. Não teve motivo nenhum para ela me agredir. Eu disse que só ia ficar até quarta-feira. Aí, ela falou: 'ah, vagabunda...você vai ver como vai sair daqui'. Aí, começou a esculhambar minha mãe, minhas tias", revela.
Depois do início das agressões verbais, Raiana conta que a patroa passou a ficar "o tempo todo em casa". "A chave ficava no bolso dela", conta a trabalhadora, que despencou do terceiro andar do prédio ao tentar fugir.
"Quando eu vi o basculante do banheiro, tentei sair. Achava que alcançava a outra janela, mas não alcancei e me soltei. Fiquei pendurada em um 'degrauzinho' onde estende roupa, mas não alcancei a outra janela, me soltei e caí".
NOVOS RELATOS
Além da vítima que se jogou do terceiro andar, mais três funcionárias procuraram a polícia.
Uma delas, que se identificou apenas como Isa, disse, em entrevista à TV Aratu, que já foi agredida pela mulher. "Trabalhei 15 dias. Ela [Melina] queria que eu ficasse brincando com as crianças, mas eu estava cansada pois 'pegava' 8h e 'largava' 20h. Eu cansava e ela me deu um puxão pelo braço para brincar com as crianças", contou.
"Ela me tratou com ignorância. Fui para casa. No dia seguinte mandei mensagem para ela dizendo que não iria trabalhar mais", revelou. Melina é mãe de três gêmeos de um adolescente.
Ela também contou que sofreu ameaças por parte da ex-patroa. "Vi uma vez uma agressão contra uma senhora que ela deu um empurrão. Ela não deixava eu ter contato com nenhuma delas [outras funcionárias]. Ela disse que ia jogar o carro em cima de mim se eu saísse. Eu fiquei com medo. Muitas ameaças. Tenho provas no meu celular", afirmou.
Ainda segundo ela, a mulher não chegou a pagar o salário adequado. "Não me pagou o que deveria. Ficou me enrolando, dizendo para eu ir pegar meu dinheiro lá. Ela queria que eu subisse para o apartamento dela sozinha".
O caso da babá que se jogou do terceiro andar foi registrado na quarta-feira (25/8). A situação ocorreu no Edifício Residencial Absolutto, um condomínio de classe média no bairro do Imbuí, em Salvador.
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