Colégio particular de Salvador não vai renovar matrícula dos alunos envolvidos em caso de racismo contra colega
Em nota, o Colégio Cândido Portinari informou que “a decisão foi tomada após consulta ao Conselho de Classe, órgão deliberativo da unidade escolar, que estabeleceu pela não renovação da matrícula para 2022”.
O Colégio Cândido Portinari decidiu proibir a renovação da matrícula dos alunos envolvidos em ataques racistas contra a colega de classe dos envolvidos, que também é filha do porteiro da escola. A aluna foi vítima de mensagens preconceituosas em um grupo de WhatsApp. "O lado bom da favela é conseguir tudo de graça”, disse um dos alunos. "A única parte boa da favela são as drogas” e “Beethoven para você deve ser som de bala perdida”, falaram outros.
Em nota, o Portinari informou que “a decisão foi tomada após consulta ao Conselho de Classe, órgão deliberativo do Colégio, que estabeleceu pela não renovação da matrícula para 2022”.
Assim que o caso foi exposto, o colégio se pronunciou. "O Colégio Cândido Portinari não compactua com qualquer atitude de discriminação ou desrespeito e de imediato tomamos providência. [...] A escola também aplicou medidas disciplinares aos alunos que participaram deste ato", disse a instituição de ensino.
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