Casos de família: sobrinha acusa tia de fazer obra irregular; "está colocando meu filho em risco"
Por medo de que o pior aconteça, Tatiana foi até a Defesa Civil (Codesal), que fez uma visita ao prédio. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) também foi acionada e, além de notificar, embargou a obra.
Uma mulher identificada como Tatiana denunciou a própria tia por causa de uma obra irregular, realizada no prédio em que as duas moram, na rua dos Pescadores, no bairro da Boca do Rio, em Salvador. O imóvel é uma herança da mãe de Tatiana, que também reside no local.
De acordo com informações concedidas a repórter Larissa Baracho, que estava ao vivo no programa Cidade Aratu, nesta terça-feira (1/11), a tia, que não teve o nome revelado, está fazendo uma ampliação na parte do imóvel. Porém, segundo Tatiana, isso tem comprometido a estrutura, que já apresenta várias rachaduras e pode desabar, caso uma nova "laje" seja construída.
Por medo de que o pior aconteça, Tatiana foi até a Defesa Civil de Salvador (Codesal), que fez uma visita ao prédio. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) também foi acionada e, além de notificar, embargou a obra. Apesar da decisão, a obra não sofreu intervenções por parte da proprietária.
"É uma obra que ela quer fazer no terceiro andar, mas a Codesal veio aqui e falou que tem riscos iminentes de desabamento. Já ocorrem demandas que já existem na casa, referente a rachaduras e construções feitas de forma errada; [...] Eu moro aqui com meus dois filhos, meu marido e ela está colocando meu filho em risco. Está aqui a notificação de um engenheira da Codesal, onde ela diz que processou a obra por conta do risco de desabamento", disse a sobrinha, alegando que está sem notícias do andamento do processo.
A obra foi retomada e a tia de Tatiana foi multada. Ainda conforme a autora da denúncia, ela também já foi agredida pela parente e um boletim de ocorrência foi registrado. Por esse motivo, as duas não se falam.
"Ela fraturou minhas costelas quando eu estava grávida; jogou seis cascos de litrão dentro da minha casa, dizendo querer me matar e matar meu filho", afirmou. Chorando, a sobrinha pediu que as autoridades tomem providências.
Além do risco de desabamento, a suspeita de realizar obras indevidas também estaria levantando um muro que, segundo Tatiana, afetará a ventilação do quarto dos seus filhos. Ela afirma que tem medo de que seus filhos percam a privacidade.
"Não aguento mais ficar noites e noites aqui, sem conseguir dormir, e todo mundo achando normal", conclui Tatiana.
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