Audiência entre Arquidiocese de Salvador e Devoção do Senhor do Bonfim termina sem acordo

A audiência tem o objetivo encerrar uma disputa começou janeiro de 2023, entre o padre da Basílica, Edson Menezes, e membros da Irmandade do Senhor do Bonfim

Por Da Redação.

Audiência entre Arquidiocese de Salvador e Devoção do Senhor do Bonfim termina sem acordoRedes Sociais

A primeira audiência de conciliação entre a Arquidiocese de Salvador e a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim terminou sem acordo entre as partes. Uma nova sessão está marcada para o dia 13 de maio, no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).

A audiência tem o objetivo encerrar uma disputa começou janeiro de 2023, após divergências entre membros da Irmandade do Senhor do Bonfim e o padre da Basílica, Edson Menezes, que levou o arcebispo de Salvador, cardeal Dom Sergio da Rocha, a determinar uma intervenção na Irmandade.

Em maio do ano passado, a Irmandade do Senhor do Bonfim lançou um edital para convocar uma reunião emergencial com o objetivo de tratar de mudanças nos poderes instituídos ao reitor do templo. Para alguns voluntários, padre Edson estaria sendo vítima de perseguição por parte de alguns membros da Irmandade.

No edital, a irmandade proibia que o padre realizasse coletas de doações dos fiéis e fechou as lojas que vendiam acessórios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, criadas e comandadas pelo sacerdote. Além disso, limitava ações administrativas, sociais e religiosas do líder católico.

“Quero esclarecer que não é um problema da Irmandade como um todo. São algumas pessoas, precisamente, 14 ou 15 pessoas, que realmente não vivem o dia a dia da Igreja do Bonfim. São pessoas que, na verdade, não me conhecem, não sabem do trabalho que nós realizamos”, desabafou o pároco ao Aratu On.

Padre Edson também disse que, na época, o antigo juiz da Devoção, Jorge Contreiras, assinou as exigência que, inclusive, solicitavam que o religioso se registrasse como “empregado”, recebendo uma contribuição de quatro salários mínimos, bem como extinguindo as arrecadações realizadas por ações do padre ou da igreja, que não passassem pela gerência da Irmandade.

O clérigo, que também não concordou com a decisão, atribuiu a questão ao que chamou de “inveja, preconceito e disputa de poder”. “Mas, eu não estou aqui para disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui para cumprir uma missão”, contou à reportagem da TV Aratu. Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos.

O religioso acredita que “interesses particulares” motivaram a ação contra ele, em uma espécie de ação contrária ao trabalho feito à frente da Igreja do Bonfim. "Eu entendo que é também uma reação contrária a todo trabalho que eu venho fazendo e que certamente essas pessoas não concordam. Porque são preconceituosas, intolerantes e não compreendem essa missão e particularidade da Igreja do Bonfim, essa abertura que nós fomos oferecendo com o passar do tempo", concluiu.

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