Biólogo explica presença de tubarões em São Tomé de Paripe; "é comum"
Baseado no vídeo, que denunciou o encontro de um pescador com três tubarões filhotes, o biólogo explicou serem animais comuns e que não apresentam perigo.
Após pescadores flagrarem filhotes de tubarão em São Tomé de Paripe, a TV Aratu convidou o biólogo e professor da UFBA, José Amorim, para explicar a presença e se os animais oferecem perigo para os baianos. A entrevista ocorreu na última sexta-feira (24/3).
Baseado no vídeo, que denunciou o encontro de um pescador com três tubarões filhotes, o biólogo explicou serem animais comuns e que não apresentam perigo. “No vídeo, foram tubarões cassonetes. Nessa espécie, os pais entram na Baía de Todos os Santos, desovam e saem. O que foi pego pelos pescadores, é comum.”, afirmou.
Ainda nas imagens, o pescador parece preocupado com a possibilidade de encontrar os pais desses filhotes, porém, o profissional alertou que esse encontro não é comum. “Mesmo que eles estivessem aqui, não causariam riscos aos humanos, não são registrados constantemente ocorrências com essa espécie. São animais que chegam até 1,30 m e tem hábitos de oceano.”, tranquilizou.
PERNAMBUCO X SALVADOR
Sobre os constantes registros, feitos na cidade de Recife, em Pernambuco, onde banhistas aparecem sendo atacados por animais similares aos encontrados em Salvador, o professor explicou que os baianos também não precisam se preocupar.
"Não há nenhum tipo de associação com o que acontece em Recife, com os encontros em Salvador. São espécies diferentes, com gostos e rotinas diferentes. Os tubarões encontrados aqui tem preferência por mares mais profundos, onde tem mais oferta de alimentos (peixes e camarões)", afirmou.
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