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Dez são baleados por traficantes no bairro de Tancredo Neves; três das vítimas são crianças

Os suspeitos do crime estão sendo procurados desde a madrugada deste sábado (4)

Por Bruna Castelo Branco

Dez são baleados por traficantes no bairro de Tancredo Neves; três das vítimas são criançasDivulgação/SSP

Dez pessoas foram baleadas em uma festa "paredão" no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, na noite desta sexta-feira (3/2). Segundo informações da Polícia Militar, as vítimas têm entre 7 e 50 anos de idade. Três delas são crianças.


Os suspeitos do crime estão sendo procurados desde a madrugada deste sábado (4). O ataque aconteceu na Rua 24 de Março e, de acordo com o comandante da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), Luciano Jorge, foi motivado por uma disputa territorial para o tráfico de drogas.


Vítimas e testemunhas contaram à polícia que quatro homens chegaram no local em duas motos e começaram a fazer disparos de arma de fogo.


Os feridos foram levados para diferentes hospitais e unidades de saúde da capital baiana. Sete deles ainda estão internados e três já tiveram alta hospitalar. As três crianças estão internadas. Uma delas, um menino de 9 anos, foi baleado no tórax.


Em nota, a Polícia Militar informou que está realizando um patrulhamento ostensivo nos bairros de Tancredo Neves e Ribeira à procura de traficantes. Unidades territoriais e especializadas ampliaram as ações nas regiões, desde a noite de sexta.


Carros, motocicletas, aeronaves e drones foram empregados na busca por criminosos que promoveram os ataques a tiros em áreas de rivais.


"Como resultado da atuação das forças de segurança, foram apreendidos, após troca de tiros com indivíduos suspeitos, um colete antibalístico, 75 porções de maconha, uma porção de crack, uma maquineta de cartão, uma balança de precisão e pinos vazios para acondicionamento e comercialização de cocaína. Nenhum suspeito foi preso e o policiamento segue intensificado no bairro", diz a nota da PM.


"Não vamos recuar. O que ocorreu ontem é inadmissível, e os autores vão ser responsabilizados", disse o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.


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