Pai de criança desaparecida há 33 dias fiz que filho convive com armas na casa da mãe; "tenho medo de um dia eu ir buscar um caixão"
Após mãe da criança desaparecida implorar para o pai devolver o filho, o genitor do menino conta a sua versão da história .
Nesta quarta-feita (22/12), o pai da criança que está desaparcida há 32 dias, Fábio Pinto, contou a sua versão da história no programa Cidade Aratu, da TV Aratu. Segundo o pai, o menino tem vivido um cenário de violência dentro de casa e tem mantido contato com pessoas que utilizam até mesmo armas.
"Meu filho está ao lado de pessoas altamente agressivas, que utilizam armas. Eu não estou subtraindo ele, eu só quero justiça! Não quero meu filho nesse meio", afirmou Fábio.
O homem argumentou também que possui vídeos onde o menor, de 4 anos, conta o que acontece dentro de casa. Além disso, ele disse que cinco funcionárias que trabalharam na casa de Larissa Pina, mãe da criança, sabem das coisas que acontecem. "Eu tenho atas notoriais das funcionárias que trabalharam na casa deles".
"Minha pretensão é devolver sim [a criança]. A guarda é dela. Agora, eu quero que a Justiça aprecie o que eu juntei. Meus filhos estão sendo agredidos verbalmente, fisicamente e eu tenho medo de um dia ir buscar um caixão lá dentro", finalizou Fábio.
VERSÃO DA MÃE
Na terça-feira (21/12), Larissa Pina procurava o próprio filho, que, segundo ela, foi levado pelo pai há 32 dias. O homem, porém, não teria devolvido o menino e desapareceu. Policiais militares da 52ª Companhia Independente (CIPM/Lauro de Freitas) foram a dois endereços de Fábio para cumprir mandados, mas não tiveram sucesso.
Larissa usou o seu Instagram para fazer uma denúncia. "Venho pedir ajuda de todos para denunciar o pai do meu filho. Pegou ele no dia 19/11 e não devolveu. Estou sem ver ou falar com meu filho. Ele está escondendo meu filho. Já foram duas buscas e nada. Esse homem some", resumiu, em uma publicação que acompanha a foto do menor.
"Resolvi abrir a minha vida. Meu filho foi subtraído de mim. O pai, Fábio Roberto Pinto, pegou para uma visita e disse que não iria devolver meu filho e procurar meu advogado, assim eu fiz. Ele está sumindo, se esconde, não quer entregar meu filho. Quem me conhece sabe a mãe que sou. Nesses 32 dias, não tenho vivido, comido ou trabalhado", disse Larissa, chorando, na ferramenta Stories.
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