Quando fazer um transplante capilar? Especialista fala sobre procedimento
Dermatologista especialista na técnica FUE de transplante capilar explicou como funciona o procedimento
Por Da Redação.
A queda de cabelo é uma queixa comum que pode atingir homens e mulheres em diferentes fases da vida. Quando os tratamentos clínicos deixam de fazer efeito, o transplante capilar surge como principal alternativa.
A dermatologista Thalita Carlesso, especialista na técnica FUE de transplante capilar — que reposiciona os fios sem deixar cicatrizes visíveis — explica quando o procedimento é indicado e quais cuidados devem ser tomados antes e depois da cirurgia. “A decisão de fazer um transplante capilar é importante, mas cada caso é único, e a avaliação médica é fundamental para indicar o momento ideal do procedimento”, destaca a médica.
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Principais dúvidas sobre o transplante capilar
1. Quem pode fazer o procedimento?
“Qualquer pessoa com área doadora viável e com queda capilar estabilizada pode, mas é importante que o diagnóstico da causa da calvície esteja bem definido, e que tenha expectativa realista sobre o resultado”, explica Carlesso.
2. Existe uma idade ideal?
“Não existe uma idade fixa, o mais importante é que a queda esteja estável. Em pacientes muito jovens, por exemplo, podemos recomendar um acompanhamento clínico inicial antes de pensar no transplante, justamente para preservar a área doadora ao longo da vida”, orienta.
3. O transplante é definitivo?
“Sim. Os fios transplantados são retirados da área resistente à ação hormonal, geralmente na parte posterior da cabeça, o que garante que eles não cairão como os fios da região frontal. Ou seja, o transplante é permanente, desde que bem indicado e realizado por profissional habilitado”, afirma.
4. Qual é a técnica mais indicada atualmente?
“A técnica FUE de fio longo é a mais moderna e precisa. Com ela, conseguimos fazer o procedimento sem raspar completamente os cabelos e reposicionar os fios um a um, com total naturalidade”, diz.
5. Como é o pós-operatório?
“O pós-operatório do FUE é tranquilo, o paciente sente apenas um leve desconforto nos primeiros dias, e os cuidados são simples. A cicatrização é rápida, sem pontos ou cortes, e os resultados começam a ser percebidos entre o 3º e 6º mês após a cirurgia”, finaliza a especialista.
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