Nego Di é preso por golpe de rifa virtual que causou prejuízo de R$ 5 milhões a clientes
A Polícia Civil gaúcha decretou a prisão preventiva pelo crime de estelionato
O influenciador Dilson Alves, mais conhecido como Nego Di, foi preso neste domingo (14/7) em sua residência, na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina, pelo crime de estelionato. Ele será transferido para o Rio Grande do Sul até o fim do dia.
A Polícia Civil gaúcha decretou a prisão preventiva pelo crime de estelionato. A investigação identificou movimentações financeiras na conta de Nego Di que ultrapassaram R$ 5 milhões em 2022. Na época, o humorista realizou uma série de rifas virtuais, mas não entregou os produtos prometidos no anúncio. Ao todo foram pelo menos 370 vítimas.
O influenciador já havia sido alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro. A esposa dele chegou a ser presa na última sexta-feira (12), mas foi libertada após pagar R$ 12 mil em fiança. Ela também foi presa por lavagem de dinheiro.
O sócio de Nego Di na empresa "Tadizuera", Anderson Boneti, também já foi preso preventivamente. Boneti teve a prisão decretada na Paraíba em 25 de fevereiro de 2023, mas foi solto dias depois.
A "Tadizuera" foi uma loja virtual que ficou aberta por pouco tempo, entre 8 de março e 26 de julho de 2022. Na época, a Justiça determinou que ela fosse retirada do ar.
Nego Di aproveitava os seguidores e o espaço como influenciador para fazer a divulgação dos produtos em seus perfis nas redes sociais. Aparelhos como televisão e ar-condicionado eram anunciados com preços bem abaixo do mercado.
A defesa de Nego Di e da esposa afirmam não ter tido acesso ao processo e que vão provar a inocência do casal.
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