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01/07/2022 13h55 | Atualizado em 01/07/2022 13h56

Após MP, etanol chega a custar menos de R$ 4 em São Paulo; veja a previsão para a Bahia

A MP 1.100/2022 promove a abertura nas comercializações diretas entre as cooperativas produtoras do etanol, as usinas, para os postos de combustíveis.

Após MP, etanol chega a custar menos de R$ 4 em São Paulo; veja a previsão para a Bahia Foto: arquivo/Agência Brasil
Mateus Xavier

Aprovada no início de junho, a Medida Provisória (MP) que autoriza os postos a comprarem etanol direto das usinas produtoras do produto permitiu a flexibilização dos preços em todos os estados. Para a Bahia, em entrevista ao Aratu On, o presidente do Sindicato dos Combustíveis revelou, porém, que o motorista não deve esperar muitas novidades. 

A MP 1.100/2022 promove a abertura nas comercializações diretas entre as cooperativas produtoras do etanol, as usinas, para os postos de combustíveis, sem a necessidade de perpassar a negociação pelas empresas distribuidoras.

Para isso, a MP equaliza as alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público  (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). 

Na prática, os valores das tributações para o comércio tanto na venda direta da usina para os comerciantes, quanto do produtor ao comerciante, passando por uma distribuidora, se tornam próximos.

Devido a isso, diversos postos de combustíveis podem ter barateamento no processo de aquisição do combustível, o que diminui o valor do produto final para o cidadão. Em São Paulo, por exemplo, as bombas já registraram o litro a R$ 3,89 – em média, R$ 3 de diferença para Salvador -. 

Entrevistado pelo Aratu On, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (SINPOSBA), Walter Tannus Freitas, afirmou que consumidor baiano não deve sentir muita diferença. Segundo ele, a variação no valor deve ser de R$ 0,6 a 0,7. 

Questionado sobre o motivo de uma redução menor, em comparação com os outros estados, o presidente foi enfático. "A Bahia produz produz menos de 20% do álcool que consome. Existem três ou quatro usinas de álcool no nosso estado. Na prática, quem se beneficia mais são as regiões que estão entorno das usinas", afirmou.

Tannus ainda sustentou que as regiões Juazeiro, Barreiras e Eunápolis podem sentir reduções de maior expressividade. 

Ainda segundo o líder do sindicato, os postos autorizados a comprar diretamente com as usinas são aqueles sem bandeira, ou seja, sem vínculos com empresas distribuidoras. "Existem diversos postos já realizando a compra, ao todo, estima-se que 1.500 postos se enquadram nessa condição na Bahia. Mais de 10%, deles já fazem". 

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Fonte: Mateus Xavier*