Ministro Alexandre de Moraes autoriza Bolsonaro a fazer cirurgia
Alexandre de Moraes autorizou a ciryrgia, mas a liberação, no entanto, não ocorrerá de forma imediata
Por Dinaldo dos Santos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (19) que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixe temporariamente a prisão para se submeter a uma cirurgia no Hospital DF Star, em Brasília.
Ontem (19), a Polícia Federal (PF) enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um laudo médico sobre a saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os peritos confirmaram que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de uma cirurgia com urgência.

A liberação, no entanto, não ocorrerá de forma imediata. A defesa deverá informar previamente a data marcada para o procedimento médico.
Bolsonaro está detido na Superintendência da Polícia Federal (PF), onde cumpre pena definitiva de 27 anos e três meses de prisão, após condenação na ação penal que apurou a trama golpista. Na ocasião, a condenação virou manchete em jornais de todo o mundo.
A autorização para a cirurgia foi concedida após laudo da PF atestar que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de intervenção cirúrgica “o mais rápido possível”.
A perícia médica foi realizada na quarta-feira (17), no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. O exame havia sido determinado por Moraes após pedido da defesa, que solicitou autorização para a cirurgia e também a concessão de prisão domiciliar em razão do estado de saúde do réu.

Na mesma decisão, o ministro negou um novo pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa. Segundo Moraes, Bolsonaro pode receber atendimento médico particular sem necessidade de autorização judicial e conta com suporte da Polícia Federal em situações de emergência.
“O réu está custodiado em local de absoluta proximidade com o hospital particular onde realiza atendimentos emergenciais de saúde — mais próximo, inclusive, do que o seu endereço residencial — de modo que não há qualquer prejuízo em caso de eventual necessidade de deslocamento de emergência”, afirmou o ministro.
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