Aplicativo que "muda foto de gênero" viraliza na web e já foi acusado de roubar dados de usuários
Aplicativo que "muda foto de gênero" viraliza na web e já foi acusado de roubar dados de usuários
O "FaceApp" viralizou no último final de semana, com famosos e anônimos compartilhando fotos nas quais a pessoa aparece com o gênero oposto. Apesar do sucesso, há quem suspeite que o aplicativo já tenha sido utilizado para roubar dados de milhares de usuários. Ele foi alvo de discussões sobre privacidade e ciberespionagem, inclusive sendo investigado pelo FBI.
Em julho de 2019, este mesmo aplicativo estava no topo da lista dos mais baixados e oferecia ao usuário a possibilidade de envelhecer ou rejuvenescer o rosto e, na época, também virou febre entre os internautas. Porém, a segurança com relação aos dados dos usuários é vaga, já que privacidade não fornece informações de como realmente os dados pessoais de cada pessoa são utilizados pela companhia.
O aplicativo admitia que poderia coletar qualquer tipo de informação que ele próprio julgar conveniente, sem especificar quais ou de que forma elas seriam usadas. O advogado especialista em cibercrimes, Luiz Augusto Filizzola D'Urso, chegou a fazer um alerta em suas redes sociais, para que as pessoas não usassem o aplicativo. "O app é autorizado a coletar e utilizar muita informação sigilosa e pessoal, como sua foto, analisar seus dados de navegação e colher diversas informações do seu celular", disse em uma publicação nas redes sociais.
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