DICAS DA SAIDEIRA: Nem só de saquê vivem as bebidas orientais; Confira tudo no nosso programa!
DICAS DA SAIDEIRA: Nem só de saquê vivem as bebidas orientais; Confira tudo no nosso programa!
Divulgação/Dicas da Saideira**Texto produzido Ana Maria Simono/Dicas da Saideira
Diga aí: se a escala da viagem etílica dessa semana fosse Brasil?Japão, qual bebida você escolheria para abrir a rodada? Quando o assunto mistura álcool e Oriente, o nome mais citado é (quase) sempre ?saquê?, a bebida fermentada tradicional do ?Nihon?.
Pra quem não sabe, o saquê tem teor alcoólico entre 15% e 16%, e a matéria-prima principal para sua fabricação é o arroz. O processo é chamado de ?fermentação paralela múltipla? e acontece por meio de um micro-organismo chamado ?koji?, que converte o amido do arroz em açúcar. Para que a fermentação ocorra, é necessário acrescentar também as leveduras. Ou seja, para produzir a bebida, é preciso que, no mesmo contêiner, haja a sacarificação e a fermentação do álcool, tudo a partir do arroz.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, entretanto, o saquê não harmoniza apenas com comida japonesa ou cozinhas orientais. Segundo especialistas, ele pode acompanhar diversos tipos de comida e há uma variedade de classificações. Pra se ter uma ideia, existem mais de 1800 fabricantes da bebida no Japão que produzem cerca de 40 mil rótulos.
Mas, a ?queridinha? entre as orientais não está sozinha. Existem outras bebidas asiáticas japonesas, chinesas e coreanas conquistando paladares. Entre as novidades que têm encontrado espaço nos bares, estão a Huang jiu, conhecida como ?bebida amarela?, um dos fermentados mais antigos da China, e o Shochu, ?parente? menos calórico do saquê, destilado a 90 graus Celsius. Elas dividem espaço com as sempre pedidas cervejas. No caso das orientais, destaque para a Kirin, a maior fabricante e exportadora do Japão. Mas, será que a ?cerva? é mesmo saborosa?
Segundo o sommelier Alexandre Takei, a marca, que também é produzida no Brasil, tem notas mais suaves. ?É uma cerveja puro malte. Ela não é uma cerveja artesanal, nem especial, mas ela tem uma pureza no aroma, um aroma bem focado em malte, que essas cervejas industrializadas não conseguem normalmente ter. Então, isso traz um diferencial de qualidade bem interessante. Ela também traz uma leveza no paladar, baixo amargor, mas um gosto ainda assim com alguma intensidade que torna ela uma cerveja muito agradável, muito fácil de beber. E eu acho que combina bem com a comida japonesa crua, sushi, sashimi, justamente pela leveza?, explicou o sommelier.
Foto: Divulgação/Dicas da Saideira
Mas a leveza de sabor também vale para o saquê? Quais são as características das bebidas que vêm do outro lado do mundo? O que as diferencia das tradicionais conhecidas por aqui? Existe uma dica para não errar na escolha?
No programa Dicas da Saideira dessa quarta, Alexandre Takei esteve nos estúdios pela segunda vez para degustar, comentar e compartilhar conhecimento na resenha com pegada oriental. Ele dividiu a mesa de bar com Fábio Guerra, do Planeta Cevada, que trouxe para o Dicas da Saideira as cervejas ?Tokai?. ?Gostar, não gostar, isso vai do paladar de cada um. Mas, o provar, o experimentar… na prática, é isso o que a gente vende. A gente não vende o líquido, a gente vende a experiência?, ressaltou o convidado.
Pra fechar o time de felicidade da rodada, Rose Magalhães, do Tokai Gourmet, levou o bartender Abel Moreira para fazer, ao vivo, demonstrações de drinks da carta de bebidas da Casa. ?O Tokai formatou dentro de um restaurante três culinárias fundamentais com grandes chefs que estão representando para trazer ao cliente excelentes opções, tanto de comida, quanto de bebida?, enfatizou.
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Quer saber se os drinks realmente impressionaram os convidados no quesito qualidade? Será que rolou rodada de saquê? Quem bebeu mais? Qual foi a resenha da vez? Afinal, bebida oriental desce bem? E harmoniza com o quê?
Foto: Dicas da Saideira/Divulgação
Para assistir, na íntegra, a edição oriental do encontro que começa na mesa de bar e termina ?em água?, despertando os prazeres dessa vida, é só clicar no link do @aratuonline.
Anote aí pra não perder a rodada: é toda quarta, às 17h, ao vivo pelo Facebook.
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*Publicada originalmente às 11h11