PARTE DA FAMÍLIA: Vai viajar? Confira quais cuidados devem ser tomados com os animais de estimação

O feriado prolongado de 7 de setembro, que começa na próxima quinta-feira, é a oportunidade que as pessoas têm para viajar. Mas na hora de planejar o passeio a preocupação do que fazer com os animais de estimação sempre chega.

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Uma alternativa cada vez mais usada é hospedar os pets em hotéis para cachorro domiciliar, que cuidam do animal durante a ausência do tutor. Já para quem deseja levá-lo na viagem, alguns cuidados devem ser tomados para o transporte do mascote.

A veterinária do DogHero, Ingrid Stein, alerta que deixar os animais sozinhos não deve ser uma opção e dá dicas para ambas situações. “Nesses hotéis os animais têm a rotina mantida: passeios, alimentação, brincadeiras e eventuais cuidados de saúde. Eles realmente se sentem em casa”, explica Ingrid. A depender do local, os funcionários enviam diariamente fotos e vídeos para os tutores. Quem não puder hospedar os bichinhos nessas casas, deve procurar algum amigo ou familiar disposto a cuidar das necessidades do animal.

Mas se a família optar por levar o animal, algumas regras também devem ser seguidas. “Pense bem no destino, no meio de transporte, nas atividades e na duração da viagem. Tudo deve ser levado em conta para decidir se você deve levar ou não o bichinho na viagem”. Ingrid aconselha ainda que é preciso analisar os prós e os contras de levar o animal junto na viagem. Por exemplo, o pet poderá ficar sozinho no local de hospedagem enquanto a família realiza algum passeio? A mudança de rotina será estressante para ele?

Confira outras dicas:

Transporte de avião

– As companhias aéreas exigem que o cachorro ou gato viaje na caixa de transporte durante todo o trajeto. Para viajar na cabine, o pet deve pesar, somado com o peso da caixa, até 7 kg. Se a soma ultrapassar 7 kg, o mascote viaja distante do dono no bagageiro do avião, o que pode ser estressante para alguns animais;

– Há um custo envolvido: a companhia aérea Latam, por exemplo, cobra uma tarifa fixa de R$ 200 (trecho) para o transporte do pet na cabine;

– É preciso apresentar os atestados de saúde e vacinação, emitidos por um veterinário até 48 horas de embarcar;

– Muitas vezes, o bichinho que não está acostumado com viagens deve tomar um remedinho para enjoo: é indicado conversar com o veterinário dele sobre;

– Boa parte das companhias aéreas não aceita transportar braquicefálicos (raças de cachorros com o focinho achatado) – como shih tzu, buldogue francês, buldogue inglês, pug, boxer, pequinês e boston terrier – que exigem cuidados especiais.

Transporte de carro ou ônibus 

– O cinto de segurança adequado é obrigatório para a locomoção do bichinho. Outra opção é a caixa de transporte, normalmente de plástico com ventilação nas laterais. A terceira opção seria a cadeirinha, similar àquelas utilizadas pelas crianças. O mascote é preso pela coleira no cesto;

– Em caso de viagens mais longas, é muito importante realizar paradas a cada duas ou três horas, para o pet fazer as necessidades, esticar as patinhas, beber água e, dependendo do tempo, realizar uma refeição.

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