Com a tens&atilde;o criada com as san&ccedil;&otilde;es do <a href="https://aratuon.com.br/economia/quais-setores-da-bahia-devem-ser-mais-afetados-pelo-tarifaco-de-trump-veja" target="_blank" rel="noopener">Governo Donald Trump ao Brasil,</a> seja pela taxa&ccedil;&atilde;o de produtos em 50% ou mesmo pela investiga&ccedil;&atilde;o ao sistema PIX, <a href="https://aratuon.com.br/politica/eua-pode-induzir-ao-erro-com-gps-alerta-especialista" target="_blank" rel="noopener">uma outra amea&ccedil;a estadunidense </a>tem deixado brasileiros preocupados: o desligamento do sinal de GPS no pa&iacute;s. Com o temor criado sobre o tema, o doutor em engenharia e professor Arthur Brand&atilde;o explicou sobre a situa&ccedil;&atilde;o e se &eacute; poss&iacute;vel o GPS ser desligado no Brasil:
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5f9fa109-1588-41e5-befa-9f8a8b059d29.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Gps Pexels">
&ldquo;Em curto, m&eacute;dio prazo, n&oacute;s acreditamos que nada vai acontecer com os sistemas de posicionamento. [...] Existe tecnologia para isso, mas os equipamentos n&atilde;o foram concebidos tecnologicamente para fazer essa seletividade de obstruir um sinal quando estiver passando por alguma regi&atilde;o. &Eacute; poss&iacute;vel desligar o sinal? Sim, s&oacute; que ele vai desligar o sinal e vai atingir o mundo todo, n&atilde;o vai atingir somente o Brasil ou a Bahia, o Salvador&rdquo;, disse o especialista.&nbsp;
Entrevistado pelo jornalista Pablo Reis durante o Linha de Frente da r&aacute;dio Antena 1 Salvador, nesta quinta-feira (24), Arthur explicou ainda que h&aacute; um equ&iacute;voco no que se trata de GPS. O servi&ccedil;o de geolocaliza&ccedil;&atilde;o e referenciamento &eacute; o que faz esse monitoramento da posi&ccedil;&atilde;o de um aparelho atrav&eacute;s do cruzamento de sinais via sat&eacute;lite. Por&eacute;m, o GPS &eacute; uma das tecnologias de posicionamento global, s&oacute; que desenvolvida pelos Estados Unidos.
&nbsp;O GPS foi o primeiro que chegou no Brasil, se estabeleceu e virou uma marca. Atualmente existem &eacute; quatro sistemas ao longo do mundo, gerenciados por pa&iacute;ses, que tem praticamente as mesmas caracter&iacute;sticas e funcionalidades do GPS&rdquo;, contou o engenheiro agrimensor e mestre em geod&eacute;sia.
Dessa forma, quando abrimos um mapa ou aplicativo no celular, aquilo n&atilde;o &eacute; apenas o GPS, mas sim uma rede que usa dados e recursos de todos os demais sistemas. S&atilde;o eles: GLONASS, da R&uacute;ssia; Galileu, da Europa; e o BeiDou, <a href="https://aratuon.com.br/infraestrutura/china-firma-acordo-que-rasga-pais-e-conecta-litoral-do-peru-a-ilheus" target="_blank" rel="noopener">da China</a>.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/efd0ebc3-664d-4587-abf8-a61051b9ee8d.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Gps Freepik">
Confira um trecho da entrevista de Arthur Brand&atilde;o no Linha de Frente. A entrevista completa est&aacute; dispon&iacute;vel no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=aoLwXsREPf0" target="_blank" rel="noopener">canal do Youtube</a>.
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O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento na noite desta quinta-feira (17) sobre a situa&ccedil;&atilde;o envolvendo o tarifa&ccedil;o de produtos, imposto pelo governo de <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-esta-com-insuficiencia-venosa-cronica-afirma-casa-branca" target="_blank" rel="noopener">Donald Trump</a>. Subindo o tom, lula chamou os &ldquo;brasileiros&rdquo; envolvidos na a&ccedil;&atilde;o como &ldquo;traidores da p&aacute;tria&rdquo; e disse que a medida &eacute; uma &ldquo; chantagem inaceit&aacute;vel&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4df50a55-7385-46a4-8ad8-722747976168.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Lula diz que Brasil sofre ataque &agrave; soberania e critica envolvimento de Eduardo Bolsonaro com o tarifa&ccedil;o norte-americano. Foto: Ricardo Stuckert/PR">
&ldquo;Fomos surpreendidos na &uacute;ltima semana por uma carta do presidente norte-americano anunciando a <a href="https://aratuon.com.br/economia/quais-setores-da-bahia-devem-ser-mais-afetados-pelo-tarifaco-de-trump-veja" target="_blank" rel="noopener">taxa&ccedil;&atilde;o dos produtos brasileiros em 50% </a>a partir de primeiro de agosto. Fizemos mais de 10 reuni&otilde;es com o governo dos Estados Unidos, encaminhamos uma proposta de negocia&ccedil;&atilde;o e o que veio foi uma chantagem inaceit&aacute;vel em forma de amea&ccedil;as &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es brasileiras&rdquo;, apontou o presidente.
Lula ainda classificou como &ldquo;falsas&rdquo; as informa&ccedil;&otilde;es sobre o com&eacute;rcio brasileiro, usadas pelos norte-americanos para justificar a tarifa&ccedil;&atilde;o dos produtos. Sobre <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-ironiza-eduardo-bolsonaro-o-trump-salva-meu-pai-video" target="_blank" rel="noopener">a atua&ccedil;&atilde;o de Eduardo Bolsonaro e do ex-presidente Jair</a>, nas articula&ccedil;&otilde;es para a imposi&ccedil;&atilde;o das san&ccedil;&otilde;es, Lula endureceu o discurso afirmando:
"A indigna&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem apoio de alguns pol&iacute;ticos brasileiros. S&atilde;o verdadeiros traidores da p&aacute;tria! Apostam no quanto pior melhor, n&atilde;o se importam com a economia do pa&iacute;s e os danos causados ao nosso povo&rdquo;.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/joao-roma-diz-que-lula-e-o-responsavel-por-tarifaco-dos-eua-ao-brasil" target="_blank" rel="noopener">Jo&atilde;o Roma diz que Lula &eacute; o &ldquo;respons&aacute;vel&rdquo; por tarifa&ccedil;o dos EUA ao Brasil</a>
<h3>Lula fala em ataque &agrave; soberania do Brasil</h3>
Ainda em seu pronunciamento, <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-lidera-todos-os-cenarios-de-1-turno-em-2026" target="_blank" rel="noopener">o presidente </a>tocou em outros pontos expostos na quest&atilde;o do tarifa&ccedil;o como a tentativa de interfer&ecirc;ncia na justi&ccedil;a do pa&iacute;s, no com&eacute;rcio brasileiro e at&eacute; mesmo no PIX.
Ap&oacute;s o presidente Donald Trump dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro &eacute; v&iacute;tima de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e injusti&ccedil;as, Lula criticou o norte-americano, apontando que &ldquo;tentar interferir na justi&ccedil;a brasileira &eacute; um grave <a href="https://aratuon.com.br/politica/soberania-nacional-rui-costa-reage-a-investigacao-dos-eua-sobre-o-pix" target="_blank" rel="noopener">atentado &agrave; soberania nacional</a>&rdquo;.
Enquanto um dos principais pontos de com&eacute;rcio popular do pa&iacute;s, a Avenida 25 de Mar&ccedil;o, em S&atilde;o Paulo, foi apontada pelo governo Trump por causa da comercializa&ccedil;&atilde;o de produtos pirateados, algo mau visto pelos norte-americanos, mas rebatido por Lula, que afirmou que as pontua&ccedil;&otilde;es de Trump sobre o com&eacute;rcio brasileiro s&atilde;o baseadas em &ldquo;informa&ccedil;&otilde;es falsas&rdquo;.
Quanto ao PIX, sistema de transfer&ecirc;ncias brasileiro que foi amea&ccedil;ado de investiga&ccedil;&atilde;o por parte dos EUA, Lula afirmou que:
&ldquo;O Pix &eacute; do Brasil. N&atilde;o aceitamos ataque ao Pix, que &eacute; um patrim&ocirc;nio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avan&ccedil;ados do mundo e vamos proteg&ecirc;-lo&rdquo;
Lula disse ainda no pronunciamento que o Brasil vai seguir apostando &ldquo;nas boas rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas e comerciais&rdquo; com todos os pa&iacute;ses do planeta e, que, caso necess&aacute;rio, o Brasil vai usar &ldquo;todos instrumentos legais para defender a economia&rdquo;.&nbsp;
&ldquo;Acreditamos no multilateralismo e na coopera&ccedil;&atilde;o entre as na&ccedil;&otilde;es, mas que ningu&eacute;m se esque&ccedil;a, o Brasil tem um &uacute;nico dono: o povo brasileiro&rdquo;, finalizou o presidente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4b07e7dc-951a-41fd-9754-7e6c138b9107.png?width=567&amp;height=625" alt="Lula afirmou que o Brasil defender&aacute; sua soberania nacional. Foto: Reprodu&ccedil;ao">

Entrevistado do programa Linha de Frente da r&aacute;dio Antena 1 Salvador, nesta segunda-feira (14), o ex-ministro no Governo Bolsonaro, Jo&atilde;o Roma (PL), falou sobre o tarifa&ccedil;o dos EUA ao Brasil. Nas palavras do l&iacute;der do PL na Bahia, o grande &ldquo;respons&aacute;vel&rdquo; pela medida n&atilde;o foi o presidente norte-americano Donald Trump, mas sim <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-ironiza-eduardo-bolsonaro-o-trump-salva-meu-pai-video" target="_blank" rel="noopener">o presidente Lula</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fc54862f-fa2f-4982-940e-9230fe9ad854.jpeg?width=1024&amp;height=1110" alt="Segundo Jo&atilde;o Roma, o governo do presidente Lula &eacute; respons&aacute;vel pelo tarifa&ccedil;o dos EUA por andar ">
&ldquo;&Eacute; preciso ficar claro. Tem nome e sobrenome o respons&aacute;vel por essa medida norte-americana. &Eacute; a pol&iacute;tica externa de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, o presidente Lula tem andado na contram&atilde;o do mundo!&rdquo;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/joao-roma-se-o-pt-estiver-de-um-lado-o-pl-vai-estar-do-outrohttps://aratuon.com.br/politica/joao-roma-se-o-pt-estiver-de-um-lado-o-pl-vai-estar-do-outro" target="_blank" rel="noopener">Jo&atilde;o Roma: 'Se o PT estiver de um lado, o PL vai estar do outro'</a>
Anunciada no &uacute;ltimo dia 9 de julho e com previs&atilde;o de ser aplicada a partir de 1&ordm; de agosto, o &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; de Donald Trump promete <a href="https://aratuon.com.br/economia/trump-anuncia-tarifa-de-50-a-produtos-brasileiros" target="_blank" rel="noopener">sobretaxar em 50% todas as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras</a> ao pa&iacute;s norte-americano. Apesar da taxa&ccedil;&atilde;o ter um car&aacute;ter pol&iacute;tico, em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro, Roma afirma que a medida n&atilde;o deve ser comemorada:
<a href="https://aratuon.com.br/politica/isidorio-critica-eua-e-dispara-sobre-trump-chefe-de-boca-de-fumo">Isid&oacute;rio critica EUA e dispara sobre Trump: 'Chefe de boca de fumo'</a>
&ldquo;Ningu&eacute;m pode comemorar uma taxa&ccedil;&atilde;o dessa, at&eacute; porque isso vai ter efeitos. N&atilde;o s&oacute; em toda a economia brasileira, mas em todos n&oacute;s&rdquo;, disse.&nbsp;Roma ainda afirmou que<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-reage-a-tarifa-de-trump-com-campanha-pelo-brasil-soberano" target="_blank" rel="noopener"> como o Brasil</a> &ldquo;est&aacute; buscando um caminho completamente desalinhado do que o mundo civilizado hoje pede&rdquo;, a medida norte-americana n&atilde;o &eacute; somente financeira:
&ldquo;O mundo civilizado hoje pede o qu&ecirc;? Rastreabilidade, cumprimento das leis, toda uma parametriza&ccedil;&atilde;o. E o Brasil t&aacute; indo na contram&atilde;o disso. Ent&atilde;o, o que parece, &agrave;s vezes, para algu&eacute;m, uma medida meramente comercial, est&aacute; muito mais vinculada a valores&rdquo;, explicou aos ouvintes da Antena 1.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e485445e-ba9a-483c-8b83-6a6ea22ef80c.png?width=1024&amp;height=768" alt="Jo&atilde;o Roma criticou ainda a for&ccedil;a das fac&ccedil;&otilde;s criminosas na Bahia, considerando-as como ">
<h3>Roma diz que h&aacute; grupos terroristas na Bahia</h3>
Trazendo um olhar para a Bahia, Jo&atilde;o Roma, que &eacute; pr&eacute;-candidato ao governo estadual pelo Partido Liberal (PL), afirmou que as<a href="aratuon.com.br/seguranca" target="_blank" rel="noopener"> fac&ccedil;&otilde;es criminosas </a>presentes no estado, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), s&atilde;o &ldquo;grupos terroristas&rdquo;.
&ldquo;Essas organiza&ccedil;&otilde;es criminosas est&atilde;o classificadas, sim, a meu ver, como grupos terroristas, por qu&ecirc;, elas buscam legisla&ccedil;&otilde;es b&aacute;rbaras, sua pr&aacute;tica &eacute; de barb&aacute;rie [...] &Eacute; o rito sum&aacute;rio, ent&atilde;o, mutila&ccedil;&atilde;o, banimento de pessoas. E o crime organizado t&aacute; encontrando solo f&eacute;rtil para se instalar aqui na Bahia&rdquo;.
Confira a &iacute;ntegra da entrevista de Jo&atilde;o Roma ao Linha de Frente, com Pablo Reis.
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Ap&oacute;s <a href="https://aratuon.com.br/economia/trump-anuncia-tarifa-de-50-a-produtos-brasileiros">anunciar uma tarifa de 50% sobre todas as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras</a> aos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Donald Trump, revelou neste s&aacute;bado (12) uma nova rodada de tarifas: 30% sobre produtos vindos do M&eacute;xico e da Uni&atilde;o Europeia. A <a href="https://aratuon.com.br/economia/nordeste-pode-perder-r-16-bilhoes-ao-ano-com-tarifaco-de-trump">previs&atilde;o &eacute; que as medidas entrem em vigor a partir de 1&ordm; de agosto de 2025.</a>
O an&uacute;ncio foi feito por meio da rede social Truth Social, onde Trump tamb&eacute;m divulgou cartas enviadas aos governos afetados. Na publica&ccedil;&atilde;o, o ex-presidente afirmou que o M&eacute;xico tem colaborado com o controle da fronteira, mas &ldquo;n&atilde;o o suficiente&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2cbd7852-64ec-4515-9906-02f2c7b10421.avif?width=888&amp;height=592" alt="Ap&oacute;s tarifa ao Brasil, Trump anuncia tarifa&ccedil;o de 30% para UE e M&eacute;xico.. Foto: Redes sociais">
&ldquo;O M&eacute;xico ainda n&atilde;o deteve os cart&eacute;is que est&atilde;o tentando transformar toda a Am&eacute;rica do Norte em um playground do narcotr&aacute;fico. Obviamente, n&atilde;o posso deixar isso acontecer! A partir de 1&ordm; de agosto de 2025, cobraremos do M&eacute;xico uma tarifa de 30% sobre produtos mexicanos enviados para os Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais&rdquo;, escreveu.
A nova rodada de tarifas acontece ap&oacute;s medidas <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-sinaliza-possivel-conversa-futura-com-lula-sobre-tarifas">semelhantes adotadas contra pa&iacute;ses como Jap&atilde;o, Coreia do Sul, Canad&aacute; e Brasil. </a>As cartas enviadas &agrave; presidente da Comiss&atilde;o Europeia, Ursula von der Leyen, e &agrave; presidente do M&eacute;xico, Claudia Sheinbaum, s&atilde;o datadas de sexta-feira (11).
Na mensagem &agrave; l&iacute;der europeia, Trump destaca os d&eacute;ficits comerciais dos EUA com o bloco e afirma que a rela&ccedil;&atilde;o atual &ldquo;n&atilde;o &eacute; rec&iacute;proca&rdquo;.
<h2>Tarifa de 50% a produtos brasileiros</h2>
"A partir de 1&ordm; de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estar&atilde;o sujeitas a essa tarifa mais alta", afirmou Trump.
<div><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2d595585-21d2-45df-88bf-e9211b339c0a.jpg?width=640&amp;height=426" alt="Trump. Foto: redes sociais"></div>
Ainda na carta, Trump acusa o Brasil de praticar rela&ccedil;&atilde;o comercial injusta com os Estados Unidos. "Tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e conclu&iacute;mos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta rela&ccedil;&atilde;o comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarif&aacute;rias e n&atilde;o tarif&aacute;rias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser rec&iacute;proco. Por favor, entenda que os 50% s&atilde;o muito menos do que seria necess&aacute;rio para termos igualdade de condi&ccedil;&otilde;es em nosso com&eacute;rcio com seu pa&iacute;s. E &eacute; necess&aacute;rio ter isso para corrigir as graves injusti&ccedil;as do sistema atual", escreveu.
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A secret&aacute;ria de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou nesta ter&ccedil;a-feira (8), que os Estados Unidos aplicar&atilde;o tarifas de 104% sobre produtos da China a partir desta quarta-feira (9). <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-critica-retaliacao-da-china-e-diz-que-pais-entrou-em-panico" target="_blank" rel="noopener">A decis&atilde;o &eacute; mais um cap&iacute;tulo da guerra comercial entre os dois pa&iacute;ses.</a>
Durante a coletiva de imprensa transmitida pelas redes sociais da Casa Branca, a secret&aacute;ria foi questionada por um rep&oacute;rter se o presidente Donald Trump manteria a decis&atilde;o de<a href="https://aratuon.com.br/geral/dolar-tem-alta-com-com-novas-ameacas-de-trump-e-cotacao-vai-a-r-5-91" target="_blank" rel="noopener"> adicionar uma taxa de 50% sobre os produtos chineses</a>:&nbsp;&ldquo;As novas tarifas come&ccedil;ar&atilde;o a valer &agrave; meia-noite de hoje. Ou seja, efetivamente, amanh&atilde;&rdquo;, respondeu Leavitt.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/32d89afd-f36d-41de-8057-d56bf769977c.png?width=1920&amp;height=1080" alt="A secret&aacute;ria de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que os Estados Unidos v&atilde;o cobrar tarifas de 104% sobre os produtos chineses. Foto; Reprodu&ccedil;&atilde;o| Redes Sociais">
Na segunda-feira (7), <a href="https://aratuon.com.br/politica/dolar-cai-apos-tarifaco-de-trump-bolsa-brasileira-fica-estavel" target="_blank" rel="noopener">Donald Trump havia amea&ccedil;ado impor tarifas adicionais</a> sobre todas as importa&ccedil;&otilde;es da China caso Pequim n&atilde;o recuasse na decis&atilde;o de impor tarifas rec&iacute;procas contra os Estados Unidos.
&ldquo;Se a China n&atilde;o retirar o aumento de 34% devido aos seus abusos comerciais de longo prazo at&eacute; amanh&atilde;, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos ir&atilde;o aplicar tarifas adicionais de 50% sobre os produtos chineses, com efeito a partir de 9 de abril&rdquo;, escreveu o presidente americano em uma rede social.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2823cf5c-6e7c-46d6-855e-94c1bc03dd71.jpg?width=600&amp;height=338" alt=" Donald Trump havia amea&ccedil;ado impor tarifas adicionais sobre todas as importa&ccedil;&otilde;es da China. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<h2>Hist&oacute;rico de taxa&ccedil;&otilde;es</h2>
- Mar&ccedil;o: Washington imp&ocirc;s taxas espec&iacute;ficas de 20% sobre as importa&ccedil;&otilde;es chinesas, como um dos primeiros movimentos de Trump para pressionar a China.
- 2 de abril: Os EUA iniciaram uma guerra de tarifas contra todos os seus parceiros comerciais, aplicando uma taxa&ccedil;&atilde;o adicional de 34% sobre todos os produtos chineses, elevando a tarifa total sobre as importa&ccedil;&otilde;es da China para 54%.
- Promessa de 9 de abril: Trump anunciou uma terceira taxa&ccedil;&atilde;o de 50% sobre as importa&ccedil;&otilde;es chinesas, o que eleva a tarifa total para 104%.
- Retalia&ccedil;&atilde;o da China: Em resposta, Pequim imp&ocirc;s tarifas de 34% sobre os produtos estadunidenses, al&eacute;m de restri&ccedil;&otilde;es &agrave; exporta&ccedil;&atilde;o de minerais raros (terras raras) e a proibi&ccedil;&atilde;o de com&eacute;rcio com 16 empresas dos EUA.
- Rea&ccedil;&atilde;o da China: Em editorial publicado no domingo (6), o jornal do Partido Comunista Chin&ecirc;s, Di&aacute;rio do Povo, afirmou que a China est&aacute; pronta para a guerra de tarifas de Donald Trump e que o "c&eacute;u n&atilde;o cair&aacute;" devido &agrave;s novas barreiras comerciais.
* Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

Reunidos no Rio de Janeiro, os chefes de Estado e de governo do G20, principal f&oacute;rum de coopera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica internacional, aprovaram uma proposta de tributa&ccedil;&atilde;o progressiva, que inclui uma men&ccedil;&atilde;o direta &agrave; taxa&ccedil;&atilde;o efetiva dos indiv&iacute;duos considerados super-ricos. O texto aparece na carta final da c&uacute;pula, divulgada na tarde desta segunda-feira (18), primeiro dia do encontro anual. &nbsp;

&quot;Com total respeito &agrave; soberania tribut&aacute;ria, n&oacute;s procuraremos nos envolver cooperativamente para garantir que indiv&iacute;duos de patrim&ocirc;nio l&iacute;quido ultra-alto sejam efetivamente tributados. A coopera&ccedil;&atilde;o poderia envolver o interc&acirc;mbio de melhores pr&aacute;ticas, o incentivo a debates em torno de princ&iacute;pios fiscais e a elabora&ccedil;&atilde;o de mecanismos antievas&atilde;o, incluindo a abordagem de pr&aacute;ticas fiscais potencialmente prejudiciais. N&oacute;s estamos ansiosos para continuar a discutir essas quest&otilde;es no G20 e em outros f&oacute;runs relevantes, contando com as contribui&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas de organiza&ccedil;&otilde;es internacionais relevantes, universidades e especialistas&quot;, diz o documento, cujo conte&uacute;do final foi aprovado por consenso.&nbsp;

Havia a expectativa de que pontos que estavam acordados pudessem sofrer resist&ecirc;ncia da Argentina, presidida pelo ultraliberal Javier Milei, que se op&otilde;e a esse tipo de pol&iacute;tica. Essa indica&ccedil;&atilde;o da taxa&ccedil;&atilde;o dos super-ricos, no entanto, j&aacute; havia sido consensuada na Declara&ccedil;&atilde;o Ministerial do G20 do Rio de Janeiro sobre Coopera&ccedil;&atilde;o Tribut&aacute;ria Internacional, realizada anteriormente, e mediada pelo governo brasileiro. Este acordo foi mantido na vers&atilde;o final divulgada, sem ressalvas.&nbsp;

Estimativas do Minist&eacute;rio da Fazenda apontam que uma taxa&ccedil;&atilde;o de 2% sobre o patrim&ocirc;nio de indiv&iacute;duos super-ricos poderia gerar US$ 250 bilh&otilde;es por ano para serem investidos no combate &agrave; desigualdade e ao financiamento da transi&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica. Esse grupo de super-ricos soma cerca de 3 mil pessoas que, juntas, det&ecirc;m patrim&ocirc;nio de cerca de US$ 15 trilh&otilde;es, maior que o Produto Interno Bruto (PIB) da maioria dos pa&iacute;ses. O texto do G20, no entanto, n&atilde;o prop&otilde;e uma al&iacute;quota espec&iacute;fica.

O texto da carta final tamb&eacute;m defende uma tributa&ccedil;&atilde;o progressiva, ou seja, que as pessoas com mais recursos sejam mais taxadas, como sendo uma das &quot;principais ferramentas para reduzir desigualdades internas, fortalecer a sustentabilidade fiscal, promover a consolida&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria, promover crescimento forte, sustent&aacute;vel, equilibrado e inclusivo e facilitar a realiza&ccedil;&atilde;o dos ODS [Objetivos do Desenvolvimento Sustent&aacute;vel]&quot;.

Combate &agrave; fome 
Na mesma se&ccedil;&atilde;o que trata de tributa&ccedil;&atilde;o progressiva, a carta final do G20 destaca o n&uacute;mero de pessoas que enfrentam a fome aumentou, atingindo aproximadamente 733 milh&otilde;es de pessoas em 2023, &quot;sendo as crian&ccedil;as e as mulheres as mais afetadas&quot;. Para enfrentar esse desafio global, a carta pede um compromisso mais eficaz e menciona o lan&ccedil;amento da Alian&ccedil;a Global contra a Fome e a Pobreza, proposta brasileira que recebeu a ades&atilde;o de 82 pa&iacute;ses e dezenas de outras institui&ccedil;&otilde;es multilaterais e privadas.

&quot;O mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicar a fome. Coletivamente, n&atilde;o nos faltam conhecimentos nem recursos para combater a pobreza e derrotar a fome. O que precisamos &eacute; de vontade pol&iacute;tica para criar as condi&ccedil;&otilde;es para expandir o acesso a alimentos. &Agrave; luz disso, lan&ccedil;amos a Alian&ccedil;a Global contra a Fome e a Pobreza e saudamos sua abordagem inovadora para mobilizar financiamento e compartilhamento de conhecimento, a fim de apoiar a implementa&ccedil;&atilde;o de programas de larga escala e baseados em evid&ecirc;ncias, liderados e de propriedade dos pa&iacute;ses, com o objetivo de reduzir a fome e a pobreza em todo o mundo&quot;, diz a carta.

O G20 &eacute; composto por 19 pa&iacute;ses (&Aacute;frica do Sul, Alemanha, Ar&aacute;bia Saudita, Argentina, Austr&aacute;lia, Brasil, Canad&aacute;, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Fran&ccedil;a, &Iacute;ndia, Indon&eacute;sia, It&aacute;lia, Jap&atilde;o, M&eacute;xico, Reino Unido, R&uacute;ssia e Turquia) e dois &oacute;rg&atilde;os regionais (Uni&atilde;o Africana e a Uni&atilde;o Europeia).&nbsp;

A c&uacute;pula de l&iacute;deres do Rio de Janeiro encerra a presid&ecirc;ncia tempor&aacute;ria do governo brasileiro, que vai repassar o comando do grupo para a &Aacute;frica do Sul, ao longo do pr&oacute;ximo. Durante a presid&ecirc;ncia brasileira, os temas priorit&aacute;rios foram combate &agrave; fome e &agrave; pobreza, reforma das institui&ccedil;&otilde;es multilaterais e enfrentamento &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IPRF) seja ainda maior do que a dos R$ 5 mil prometidos para seu governo durante a campanha presidencial. Segundo Lula, a ampliação dessa faixa vai muito além de um compromisso de campanha. “É um compromisso de justiça”, disse o presidente ao afirmar que isso será possível a partir da taxação dos super ricos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1615090&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1615090&amp;o=node" />
“Você não pode fazer com que as pessoas que ganham R$ 5 mil paguem imposto de renda, enquanto quem tem ações da Petrobras e recebe R$ 45 bilhões de dividendos não pague imposto de renda”, disse o presidente durante entrevista à Rádio O Povo, em Fortaleza.
Entre os argumentos apresentados pelo presidente está o fato de os trabalhadores pagarem proporcionalmente mais impostos do que os ricos. Ele, no entanto, frisou que este é um debate que tem de ser feito de forma transparente e aberta ao público, e que as pessoas têm de saber quem paga o que, e quanto se paga em impostos.
“É isso o que falta nesse país”, disse o presidente. “Não se pode cobrar 27% ou 15% de um trabalhador que ganha R$ 4 mil, e deixar os caras que recebem [muito mais], sem pagar. O que queremos é isentar aquelas pessoas [que ganham] até R$ 5 mil e, no futuro, isentar mais porque, na minha cabeça, salário não é renda. Renda quem tem é o cara que vive de especulação”, acrescentou.
APLICATIVOS
Lula defendeu também a implementação de políticas que considerem novos mercados de trabalho considerem, em especial, profissões e tecnologias que favoreçam o espírito empreendedor dos cidadãos.
“Tem um novo tipo de trabalhador com o qual nós temos de ter uma preocupação. É, por exemplo, o caso do pessoal que trabalha em aplicativo. É um público que não tem sindicato; que não quer ter carteira profissional assinada. Muitos não querem ter carteira assinada. Portanto, temos de nos preocupar com eles na previdência, porque esse cidadão pode ficar doente; pode ter um infortúnio. E ele vai ficar velho. É preciso uma garantia para ele se precaver”, disse o presidente.
Lula defendeu um projeto de lei que estabelece regras voltadas à definição de uma jornada de trabalho para esses profissionais, estabelecendo inclusive a quantidade de horas a serem trabalhadas. “Nem de longe a gente pensa em fazer com que ele deixe de ser o profissional que ele quer ser”, ponderou Lula.
“Inclusive sancionei ontem um projeto de lei chamado Acredita, que é o projeto de lei que mais vai garantir financiamento para pequenos e médios empreendedores e empresários; para a cooperativa; para o pessoal do Bolsa Família que quiser fazer um negócio. Eles vão ter crédito. Vai ser o maior programa de crédito já feito na história desse país, para pequeno e médio empresário, para pequenos empreendedores”, acrescentou.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Perguntado sobre como vê o resultado das eleições municipais, que apresentou um alto índice de prefeitos reeleitos, Lula disse que muito disso se deve ao fato de as prefeituras terem recebido mais recursos públicos, o que possibilitou, aos prefeitos, executar um número maior de obras.
“Vivemos um momento histórico. O Fundo de Participação dos Municípios cresceu muito em 2023 e 2024. Essa quantidade de prefeitos reeleitos é em função de que os prefeitos estão com recurso para fazer as coisas. Além disso, você tem as emendas do orçamento, que era secreto até outro dia. Isso fez com que mais dinheiro chegasse às prefeituras. E com mais recursos os prefeitos fizeram mais obras. Por isso, foi o maior percentual de perfeito reeleito da história do Brasil”, complementou o presidente.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-10-11/vlt-comercio-licenca/">Governo da Bahia recebe licença para avanço de obras do VLT até o Comércio</a>
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Varejistas implementam a partir deste sábado (27) o aumento de 20% na taxa sobre compras internacionais, que ficaram conhecidas como a "taxa das blusinhas". A antecipação foi confirmada pela Shopee e AliExpress, e vem cinco dias antes do prazo final cravado pelo governo. Oficialmente, a adequação de valores tributários passa a valer no dia 1º de agosto.

Na prática, a nova taxa vale para compras feitas nas plataformas em até US$ 50 – o equivalente à cerca de R$ 280. Antes, era cobrado apenas um tributo estadual.

O reajuste dos preços atende a uma decisão do Congresso sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estabelece um imposto maior para as compras internacionais. Enquanto esteve sob análise de parlamentares, o aumento foi apontado como uma forma de tornar produtos brasileiros mais competitivos, atendendo a demanda de representantes do setor no país.

A confirmação da mudança ocorreu em junho, com ajuste programado a partir de 1º de agosto. A projeção futura foi definida para conceder um período de transição às varejistas, de acordo com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

Mesmo com a taxação, alguns produtos ainda continuam mais baratos para o consumidor em sites internacionais do que o correspondente em sites brasileiros. Uma bota feminina, por exemplo, custando R$ 52,50, fica R$ 76,70 quando adicionado os 20% de taxação. Um produto semelhante em site nacional foi encontrado por R$ 109,99 (confira a arte, abaixo).

ALIEXPRESS, SHEIN E SHOPPEE: COMO ESTÁ A PREVISÃO

A antecipação foi justificada pela AliExpress como uma forma de adequação ao prazo necessário para ajuste das declarações de importação. O mesmo foi indicado pela Shopee, em nota enviada ao SBT News. As duas varejistas também disseram que informações a respeito da mudança serão fornecidos aos consumidores.

No caso da Shopee, a empresa destaca que o foco de trabalho é voltado para promover vendedores locais, e que a mudança não vai afetar esse tipo de transação. "São 3 milhões de vendedores brasileiros registrados na plataforma e 9 a cada 10 vendas são de vendedores brasileiros. Para os consumidores que comprarem dos mais de 3 milhões de lojistas nacionais, não haverá impacto", diz trecho de comunicado.

Em outra frente, a Shein disse que irá seguir a legislação, com a previsão voltada para a meia-noite de 1º de agosto. Apesar da opção por preços mais baixos até o prazo limite, a varejista alerta que compras poderão ser tributadas pelo tempo de envio.

"A situação prática é de que compras feitas até dois ou três dias antes dessa data poderão ser tributadas com o novo imposto de importação já que existe um intervalo entre o momento da compra e a declaração à Aduana", sustenta a Shopee.

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O presidente Lula participou da reunião do G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo, que acontece na Itália,  nesta sexta-feira (14/6). Convidado pela cúpula, o brasileiro voltou a criticar a concentração de riqueza e defendeu a taxação dos super-ricos, assim como fez na 112ª Conferência Internacional do Trabalho, na Suíça.

"Já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos. Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia", declarou o petista. Participam do encontro, representantes dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, além de convidados como o presidente Lula, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e o papa Francisco.

Tema central da reunião, a situação da guerra entre Rússia e Ucrânia também foi abordada pelo brasileiro, que defendeu uma conferência internacional para a negociação da paz, que envolva o representantes dos dois países. Lula ainda citou o acordo entre Brasil e China como exemplo para viabilizar a paz entre os países europeus.

Vai acontecer na Suíça uma cúpula para tentar resolver a situação ucraniana, mas o presidente brasileiro recusou o convite pela ausência da Rússia entre os integrantes do evento. "O presidente cumprimentou a Suíça pela organização da Conferência, mas reiterou a posição do Brasil, de que uma solução para a crise demandaria a participação de representantes dos dois lados do conflito", disse a nota do governo brasileiro.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-06-13/lula-critica-riqueza-de-bilionarios-e-programas-espaciais-privados-nao-precisamos-ir-para-marte/" target="_blank" rel="noopener"> Lula critica riqueza de bilionários e programas espaciais privados: ‘não precisamos ir para Marte’</a>

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O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (5/6), a criação da alíquota de 20% do Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50. O relator do projeto, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), havia retirado o trecho sobre a taxação, em seu parecer, e teve o relatório aprovado, mas o trecho foi votado separadamente após pedido das lideranças do governo, do MDB, do PSD e do PT.

A votação ocorreu de forma simbólica, quando não há registro individual dos votos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), porém, informou que votaram contra a taxação os senadores Mecias de Jesus, Alessandro Vieira, Jaime Bagattoli, Cleitinho, Marcos Rogério, Flávio Bolsonaro, Eduardo Girão, Rodrigo Cunha, Carlos Portinho, Rogério Marinho, Irajá, Wilder Moraes, Romário e Soraya Thronicke.

O fim da isenção das compras internacionais foi incluída no projeto do Mover pela Câmara dos Deputados. A aprovação do texto com a alíquota de 20% pelos deputados também ocorreu de forma simbólica, a partir de um acordo entre líderes, incluindo o do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) defende a taxação por meio do texto.

APOIO AO PROJETO

As confederações da indústria (CNI), comércio (CNC) e agricultura (CNA) defenderam, na terça-feira (4/6), em nota conjunta, a aprovação integral pelo Senado do projeto enviado pela Câmara dos Deputados e classificaram como "um equívoco" o relatório de Rodrigo Cunha.

Na manhã desta quinta, 19 entidades, incluindo a Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex, o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), criticaram o parecer do relator por retirar a taxação.

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