A Orquestra Sinfônica da Bahia apresentará na próxima quarta-feira (30/10) um concerto especial de metais e percussão, que contará com músicos da OSBA e convidados. O evento que faz parte da Série Carybé, está marcado para acontecer às 20h na Sala do Coro do Teatro Castro Alves.
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Os ingressos estarão disponíveis na plataforma Sympla a partir das 14h desta quinta-feira (24/10), com preços de R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).

O programa incluirá obras clássicas de renomados compositores adaptadas para o formato de metais e percussão, como Mahler, Bach e Ennio Morricone, além de peças de compositores contemporâneos, incluindo Michele Girardi, que apresentará sua obra "Fantasy from Augusta".

SÉRIE CARYBÉ

A Série Carybé, nomeada em homenagem ao artista plástico argentino naturalizado brasileiro Carybé (1911-1997), oferece ao público experiências musicais em formato e repertório camerísticos, proporcionando um ambiente mais intimista e envolvente.

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LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-10-23/que-bahia-e-essa-salvador-recebe-15a-edicao-do-festival-internacional-de-artes-cenicas-da-bahia/"> ‘Que Bahia É Essa’: Salvador recebe 15ª edição do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia</a>

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O Instituto A Mulherada está com inscrições abertas para oficinas gratuitas de percussão e música afro, com o intuito de capacitar jovens mulheres e LGBTQIAPN+ na arte, além de fomentar o debate sobre violência doméstica e empoderamento. As Oficinas começam nesta segunda-feira (26/2), na sede do Instituto no Centro Histórico, às 17h. Inscrições limitadas.
A iniciativa visa a equidade de gênero, engajando mulheres, lésbicas, bissexuais, transsexuais, travestis e pessoas não-binárias, promovendo a união de diferentes identidades de gênero. Ela integra as ações da 5ª edição do projeto "Tambores pelo Fim da Violência - Tocar Pode Bater Não", nos Territórios Criativos do Centro Histórico de Salvador. Com o projeto, o Instituto utiliza a música, a arte como instrumento de conscientização e empoderamento para combater a violência doméstica e familiar contra mulheres, além de promover sua inclusão no mercado de trabalho.
O projeto, que se inicia com as Oficinas, ainda prevê a realização de rodas de conversa sobre temas relacionados à violência doméstica, direitos das mulheres, igualdade de gênero e cultura afro-brasileira. Esses espaços proporcionarão diálogos abertos, compartilhamento de histórias e troca de experiências.
No encerramento das ações, a banda A Mulherada, formada por mulheres, apresentará show musical gratuito na cidade com a presença de convidadas. O show reforçará a mensagem do Instituto no combate à violência e o fortalecimento das mulheres, atraindo a atenção da comunidade nessa campanha. A abrangência do projeto visa unir pessoas que compartilham o compromisso com a causa e tem como o objetivo criar uma rede de apoio poderosa e eficaz para enfrentar as violências. Todas as ações ocorrem no mês de março.
O INSTITUTO
O Instituto A Mulherada tem por missão lutar pela defesa dos direitos das mulheres vítimas de violência, sem oportunidade de emprego e pela inclusão educacional e profissional das mesmas. Criado em 2001, a partir da identificação das demandas e necessidades da população feminina de Salvador, especialmente mulheres negras em situação de vulnerabilidade, o Instituto vem intervindo na realidade do cotidiano, colaborando para que as mulheres rompam com o ciclo do silêncio que se inicia com a submissão e dependência, culminando muitas vezes no óbito dessas vítimas.
Este projeto foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
SERVIÇO
Oficinas de Percussão
Quando: 26 de fevereiro, das 17h às 19h
Onde: Sede do Instituto A Mulherada (Rua do Tesouro, 39 – Centro, Salvador) | Em frente à Secretaria Municipal da Fazenda
Quanto: gratuito
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Quem passar pelo Pelourinho, no centro de Salvador, neste sábado (22/4), a partir das 14 horas, encontrará ruas animadas ao som de samba reggae. Isso porque, neste dia, acontece a aula pública da Escola Olodum, com a participação de alunos e ex-alunos do grupo.
O encontro tem o objetivo de trabalhar práticas percussivas e técnica musical para apresentações em público, além de ser uma homenagem aos 44 anos do Bloco Olodum.
"Trabalhar, fora da sala de aula, as convenções do ritmo Samba Reggae, e a prática e a técnica musical ao inserir crianças e jovens adultos no cenário musical. O processo de musicalização pode e deve ser ofertado pela educação para ser um agente transformador", disse Linda Rodrigues, diretora geral da Escola Olodum.
SERVIÇO:
Aula pública da Escola Olodum
Onde: Rua Alaíde do Feijão, número 30, Pelourinho - Salvador
Quando: 22 de abril (sábado), às 14h
Aberto ao público

Quem pretende curtir os atrativos da noite em Paulo Afonso, cidade que fica a 470 km de Salvador, terá que se contentar apenas com apresentações de voz e violão nos bares e restaurantes, devido a uma decisão recente da justiça.

A decisão tomada no último dia 20 acata uma ação do Ministério Público (MP-BA) contra o município, proibindo o uso de percussão em estabelecimentos com áreas externas. A prefeitura recorreu da decisão, sem sucesso. Após recolher assinaturas de donos de estabelecimentos e músicos, o município recorreu novamente da sentença.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a decisão do juiz Cláudio Santos Pantoja Sobrinho, da 1ª Vara Pública, estipula multa de R$ 5 mil para casos de descumprimentos. Após a decisão, o município removeu alvarás que autorizavam a contratação de bandas e produções de eventos para além das 22h.

Cabe à prefeitura também a fiscalização e autuação de estabelecimentos que usem as calçadas para alocar mesas e cadeiras, sob multa de mil reais.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-04-14/agu-pede-indenizacao-de-mais-45-investigados-por-atos-golpistas/" target="_blank" rel="noopener">AGU pede indenização de mais 45 investigados por atos golpistas</a>

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Quem tem vontade de aprender a tocar percuss&atilde;o, vai poder se inscrever gratuitamente para as oficinas que v&atilde;o ser realizadas no no Sub&uacute;rbio 360, na Rua da Paz, em Coutos. As aulas j&aacute; come&ccedil;am na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (16/8) e v&atilde;o at&eacute; o fim deste ano.

Ministrado por Romualdo Silva, tamb&eacute;m conhecido como &quot;Ligeiro Capoeira&quot;, o curso acontecer&aacute; &agrave;s ter&ccedil;as e quintas-feiras, sempre das 17h &agrave;s 20h. Foram disponibilizadas 60 vagas para alunos a partir de 6 anos de idade.

&quot;O nosso foco &eacute; ensinar os ritmos que comp&otilde;em a percuss&atilde;o afrobrasileira, incluindo o ax&eacute;. Os alunos tamb&eacute;m v&atilde;o aprender a confeccionar os pr&oacute;prios instrumentos de percuss&atilde;o com material recicl&aacute;vel, como latas e gal&otilde;es de &aacute;gua&quot;, explica o professor.

Os interessados devem fazer a inscri&ccedil;&atilde;o presencial no pr&oacute;prio espa&ccedil;o das aulas, e levar RG e comprovante de resid&ecirc;ncia de Salvador. Os menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos respons&aacute;veis.

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A m&uacute;sica &eacute; uma das maiores manifesta&ccedil;&otilde;es culturais do mundo. Costuma-se dizer que ela une pessoas, prop&oacute;sitos e transmite uma energia que acalma, cura, transforma e muda vidas. J&uacute;lio C&eacute;sar, 18 anos, morador de Diadema (SP) teve a sua vida modificada atrav&eacute;s da m&uacute;sica. &ldquo;Sem a m&uacute;sica eu n&atilde;o seria algo muito bom porque, hoje em dia, dentro das comunidades de Diadema, sabemos que a coisa &eacute; bem feia. Se eu n&atilde;o tivesse conhecido a percuss&atilde;o ainda na inf&acirc;ncia, tenho certeza que estaria perdido por a&iacute;&rdquo;, pondera o percussionista.&nbsp;

Atualmente, J&uacute;lio trabalha como educador social no mesmo lugar onde se capacitou, na Rede Cultural Beija-Flor, uma Organiza&ccedil;&atilde;o N&atilde;o-Governamental que atua h&aacute; 28 anos atendendo crian&ccedil;as e jovens com idade entre 6 e 24 anos, em situa&ccedil;&atilde;o de risco ou vulnerabilidade social em Diadema e regi&atilde;o. J&uacute;lio &eacute; mais uma das in&uacute;meras pessoas auxiliadas pela institui&ccedil;&atilde;o. Ele procura usar sua trajet&oacute;ria de como a m&uacute;sica pode cumprir um papel importante na vida das pessoas. Na dele, os benef&iacute;cios foram muitos: perdeu a timidez &ndash; antes era uma pessoa introvertida &ndash;, e contribuiu para maior foco nas aulas, rendendo um melhor desempenho na <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/escolas/?p=aratuon" target="_blank">escola</a>.&nbsp;

Na verdade, brinca ele, o amor pela percuss&atilde;o falava mais alto e, para entender melhor as partituras ele tinha que dominar alguns conceitos de <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/matematica/?p=aratuon" target="_blank">matem&aacute;tica</a>. &ldquo;Eu tinha que usar conhecimentos que eu aprendia na escola. Ent&atilde;o, como eu era apaixonado pela percuss&atilde;o, automaticamente eu me esforcei na escola para conseguir ter destaque na percuss&atilde;o e que, por outro lado, me fazia ter destaque na escola tamb&eacute;m&rdquo;, lembra. Ajudando outras crian&ccedil;as como educador social, ele espera n&atilde;o s&oacute; repassar os conhecimentos que tem, como tamb&eacute;m ser um exemplo de vida.

Para Ivone Silva, diretora da ONG Rede Cultural Beija-Flor, como na vida de J&uacute;lio, a m&uacute;sica &eacute; um importante instrumento para incentivar a participa&ccedil;&atilde;o e, por isso, &eacute; uma grande aliada durante as aulas que a ONG disponibiliza. &quot;A m&uacute;sica auxilia os jovens a se conhecerem e a se comunicarem melhor. A arte da musicalidade torna tudo mais prazeroso e sens&iacute;vel, fazendo com que os jovens se expressem melhor e se tornem adultos emp&aacute;ticos e conscientes&quot;, explica.&nbsp;

EDUCA&Ccedil;&Atilde;O

J&aacute; &eacute; comprovado cientificamente que a m&uacute;sica auxilia no est&iacute;mulo de mem&oacute;ria e no tratamento de doen&ccedil;as psiqui&aacute;tricas ligadas ao aprendizado. O uso desse recurso tamb&eacute;m contribui diretamente na sensibiliza&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as, para que se tornem adultos mais humanizados e encontrem esfor&ccedil;os e dedica&ccedil;&atilde;o em meios distintos.&nbsp;

O m&eacute;dico psiquiatra Alexandre Valverde explica que a m&uacute;sica possui capacidade de fazer com que as pessoas absorvam conhecimento, seja atrav&eacute;s de can&ccedil;&otilde;es pr&oacute;prias para o ensino, onde as letras cont&ecirc;m conte&uacute;dos disciplinares ou n&atilde;o. &quot;A rela&ccedil;&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o com a m&uacute;sica &eacute; conhecida desde a antiguidade e torna-se extremamente prazerosa para o conhecimento. Ela facilita a recupera&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria e, por isso, muitos professores desenvolvem m&uacute;sicas dos temas abordados na escola&quot;, explica, acrescentando que as melodias tamb&eacute;m auxiliam na evolu&ccedil;&atilde;o de pessoas que possuem Autismo, Dislexia, Transtorno de D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o e Hiperatividade (TDAH) e diversos outros transtornos.

Assim como outras linguagens art&iacute;sticas que s&atilde;o ensinadas em sala de aula, a m&uacute;sica deveria fazer parte obrigat&oacute;ria na <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao-basica/?p=aratuon" target="_blank">educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica</a>, defende Fernando Gabriel m&uacute;sico, CEO e cofundador da empresa musitech STRM. Para ele, al&eacute;m de todo potencial de complementaridade de desenvolvimento, a m&uacute;sica tamb&eacute;m ajuda no autoconhecimento, na postura e comunica&ccedil;&atilde;o, sendo n&atilde;o s&oacute; indispens&aacute;vel na educa&ccedil;&atilde;o infantil, mas na forma&ccedil;&atilde;o de adultos tamb&eacute;m. &quot;Todos esses atributos do dia a dia, que s&atilde;o extremamente importantes para o desenvolvimento e sucesso em uma carreira, seja ela qual for, podem ser desenvolvidos com a ajuda da m&uacute;sica&quot;, defende.&nbsp;

Pesquisas nessa &aacute;rea mostram ainda que quando uma pessoa escuta m&uacute;sica essa atividade desregula em seu organismo os genes associados &agrave; neurodegenera&ccedil;&atilde;o, remetendo a m&uacute;sica a uma fun&ccedil;&atilde;o neuroprotetiva. &quot;&Eacute; cientificamente comprovado que a arte e a m&uacute;sica estimulam uma &aacute;rea do c&eacute;rebro, que as disciplinas convencionais, tradicionais das escolas n&atilde;o desenvolvem. A m&uacute;sica mexe com a &aacute;rea mais emocional e criativa do desenvolvimento do c&eacute;rebro&quot;, complementa Fernando.&nbsp;

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