Vereadora expõe ameaças do pai de homem que espancou mulher com 61 socos

Pai de agressor fez uma série de ameaças afirmando que

Por Anna Caroline Santiago.

A vereadora do Rio de Janeiro Talita Galhardo (PSDB) expôs nas redes sociais que tem recebido ameaças de Henrique Cabral, pai de Igor Eduardo Cabral, preso por espancar a ex-namorada Juliana Garcia com mais de 60 socos dentro de um elevador em Natal (RN), em julho deste ano.

Vereadora expõe ameaças do pai de homem que espancou mulher com 61 socos. Foto: Câmera de segurança

Na quarta-feira (17), Talita publicou uma foto de Igor Cabral acompanhada de uma mensagem de apoio a Juliana, ao saber que o caso ainda não teve o crime tipificado. “Força! Isso não será esquecido pelo Brasil! Acalma o seu coração! Força! Ainda mais”, escreveu a vereadora.

Após a publicação, Henrique Cabral enviou mensagens privadas à parlamentar, exigindo a exclusão da imagem. Em uma delas, escreveu: “Você está brincando com o fogo. Meu filho errou e está pagando a pena”.

Em tom de ameaça, ele ainda afirmou: “Muitas pessoas votaram em você e não ficariam felizes em saber que você tem feito essas acusações”.

Talita respondeu: “Ele tem que ser exposto. Marginal! Covarde!”. Henrique rebateu: “Ótima representante do povo”.

Veja prints das conversas:

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (18), a vereadora Talita Galhardo voltou às redes sociais e afirmou que, mesmo diante das ameaças, continuará publicando sobre o caso, para que o crime não caia no “esquecimento”.

Assista:

 

 

 

O caso

Imagens de câmera de segurança mostram o homem agredindo a namorada com 61 socos seguidos, dentro do elevador de um condomínio de luxo na zona sul de Natal. O porteiro do prédio viu a cena e chamou a polícia, que prendeu o suspeito em flagrante.

Em depoimento, afirmou que teve um “surto claustrofóbico” no elevador, mas também admitiu que o ataque foi motivado por ciúmes. A vítima, Juliana Garcia Soares, de 35 anos, declarou em um bilhete aos policiais que o agressor afirmou que iria matá-la. A declaração de Juliana foi feira de forma escrita aos polícias, pois a gravidade dos ferimentos a impedem de falar. Ela passou por cirurgia de reconstrução, devido a fraturas em vários ossos do rosto.

 

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