Saiba qual música causou briga em festa de formatura de adolescentes
Música tocada na festa de formatura foi apontada como "apologia à prostituição" por mãe de aluna
O que deveria ser uma festa de formatura do ensino médio terminou em confusão após um Dj tocar uma música considerada imprópria durante o evento. O episódio ocorreu na segunda-feira (12), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, e resultou em uma briga generalizada entre familiares e integrantes da produção da festa.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a mãe de uma aluna subindo ao palco para questionar a música tocada pelo DJ. Segundo relatos, a canção que gerou a confusão foi “Helicóptero”, lançada em 2019 por DJ Guuga em parceria com MC Pierre. Durante o episódio, o pai de uma estudante tentou retirar do palco o DJ Vitor Bayma, responsável pela apresentação musical.
Assista:
Ao se manifestar diante do público, a mãe criticou o conteúdo da letra. “Gente, vocês estão fazendo apologia à prostituição. Vocês são crianças. Você acha certo? Se não der a ‘xereca’, vai jogar a menina lá de cima?”, gritou a mulher, conforme registrado em vídeo.
A música descreve a situação de dois homens e uma mulher em um helicóptero e contém trechos como “Ou dá essa xereca ou eu te jogo aqui em cima” e “Se ficar de palhaçada, eu taco no oceano”. A letra sugere ameaças contra a mulher para que ela mantenha relações sexuais com os homens que estariam na aeronave.
Apesar da polêmica, “Helicóptero” é uma das músicas mais populares de DJ Guuga, com mais de 66 milhões de reproduções no Spotify. Em 2023, os artistas lançaram “Helicóptero 2”, que segue a mesma temática e já ultrapassa 10 milhões de reproduções na plataforma.
Em nota, o Colégio Madre de Deus informou que a festa de formatura foi organizada pela produtora Super A Formaturas e que a instituição de ensino não participou da organização nem da escolha das atrações musicais do evento.

Salvador proíbe artistas com letras de teor sexual em shows públicos
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sancionou a lei que proíbe a contratação de artistas com letras de teor sexual explícito, apologia a crimes ou incentivo ao uso de drogas em eventos financiados com recursos públicos.
A nova legislação é resultado do projeto de lei do vereador Alexandre Aleluia (PL), aprovado no final de 2024 pela Câmara de Salvador, e tem sido considerada uma “prima” da chamada Lei Antibaixaria, criada em 2012 pela então deputada estadual Luiza Maia (PT), cuja legislação já é vigente no estado. A norma aprovada anteriormente vedava o uso de verbas públicas para contratar artistas com músicas que incentivassem a violência contra a mulher ou promovesse discriminação.
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