Grupo é alvo do MP após apreensão de cinco toneladas de maconha
Grupo criminoso é alvo do MP por tráfico interestadual; maconha apreendida era avaliada em R$ 9,8 milhõe
O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) divulgou nesta segunda-feira (1°) denúncia contra um grupo criminoso envolvido no tráfico interestadual de drogas. A ação está relacionada à Operação Carga Oculta, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que apreendeu cerca de cinco toneladas de maconha - avaliadas em R$ 9,8 milhões - em 23 de junho deste ano.
A denúncia aponta Jerônimo João da Silva como líder do grupo, que utilizava a empresa de transporte da família como fachada para o transporte da droga. Patrícia Maria da Silva, filha de Jerônimo, era responsável pela filial em Recife (PE), onde monitorava a chegada das cargas ilícitas e organizava sua retirada. Já Kleber Wilson Izola exercia função estratégica na logística, coordenando veículos, funcionários e decisões voltadas à ocultação de provas.
+ Pego no Raio-X: Homem é flagrado com drogas no intestino em presídio
+ Golfinho encalha na praia do Porto da Barra e é socorrido pela GCMS
Segundo as investigações, o grupo operava uma sofisticada rede de tráfico interestadual, usando a empresa Nader Transportes e Logística como fachada, com remessas regulares entre São Paulo e Pernambuco. O esquema contava com estratégias avançadas de camuflagem, dispositivos de rastreamento e estrutura empresarial aparentemente legal.
Documentos, extratos bancários, perícias em aparelhos eletrônicos e interceptações telefônicas confirmaram a participação dos denunciados em diferentes frentes do esquema, incluindo tentativas de obstrução da Justiça e indícios de lavagem de dinheiro.
+ Homem é preso suspeito de importunação contra mulheres no Farol da Barra
A Operação Carga Oculta, que deu origem à denúncia, foi deflagrada após fiscalização de rotina da PRF em Poções, sudoeste baiano, quando foram apreendidas aproximadamente 4,8 toneladas de maconha e 11 kg de haxixe, acondicionados em caixas com a inscrição “Caruaru”.
O material, avaliado em R$ 9,8 milhões no mercado varejista, foi detectado pelo cão farejador da Cipe Sudoeste e confirmado por laudos da Polícia Federal. A investigação também identificou três dispositivos de rastreamento ocultos na carga, evidenciando o alto grau de profissionalismo da quadrilha.
Siga a gente no Insta, Facebook, Bluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).