Explosão em restaurante de luxo deixa vítimas soterradas

Quatro pessoas foram resgatadas dos escombros do restaurante restaurante de luxo; ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas

Por Anna Caroline Santiago.

Parte do teto do restaurante de luxo Jamile, que tem cardápios conhecidos como o  do chef Henrique Fogaça, desabou na tarde desta quarta-feira (8) após uma explosão de gás, no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo. Pelo menos quatro pessoas foram resgatadas pelos bombeiros, enquanto outras duas ainda estão sob os escombros.

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Explosão em restaurante de Henrique Fogaça deixa duas vítimas soterradas.Foto: Corpo de Bombeiros

De acordo com uma testemunha, cerca de 15 pessoas estavam no local no momento do desabamento do mezanino, conforme informações do SBT News. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h20 e segue atuando no resgate, com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar.

Segundo a PM, quatro vítimas foram retiradas dos escombros e levadas em ambulâncias à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.

Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostram a movimentação intensa no local, com equipes do Samu entrando no restaurante com macas, enquanto um dos agentes pede o envio de mais um médico para reforçar o atendimento.

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O restaurante de luxo fica na Rua Treze de Maio, região do Bixiga. Procurada, a assessoria de imprensa do restaurante informou que tomou conhecimento do ocorrido recentemente e prepara um comunicado oficial.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou o acionamento do Corpo de Bombeiros para o atendimento à ocorrência de desabamento em um estabelecimento comercial na Bela Vista.

“Sete viaturas estão empenhadas no resgate das vítimas, com apoio do helicóptero Águia. Quatro pessoas já foram resgatadas. As equipes seguem trabalhando na retirada de outras duas que ainda estão sob os escombros”, informou o órgão.

Quatro vítimas foram retiradas dos escombros e levadas em ambulâncias à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.Foto: Corpo de Bombeiros

Henrique Fogaça

Fogaça é proprietário de dois restaurantes: o Sal Gastronomia, inaugurado em 2005, e o Cão Véio – Gastropub, criado em 2013, com foco em lanches e petiscos. Recentemente, o Sal se envolveu em uma polêmica após um cliente flagrar um caramujo vivo em um dos pratos servidos no local.

Na nota, o Sal Gastronomia afirmou que cumpre, há mais de 20 anos, rigorosamente todas as normas de segurança alimentar. "O restaurante segue todas as regulamentações sanitárias definidas pela ANVISA, incluindo higiene do espaço, dos utensílios, procedência dos alimentos, controle de pragas e manutenção adequada das instalações", informou a assessoria ao colunista Léo Dias.

Outros casos de explosão em restaurantes

Câmeras de segurança da churrascaria Brasão registraram o momento em que uma explosão deixou sete pessoas feridas, em Mar Grande, na cidade de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Duas pessoas precisaram ser transferidas de helicóptero para Salvador para receber atendimento devido aos ferimentos.

Imagens mostram uma funcionária provocando a explosão ao acender uma panela com álcool no buffet. A funcionária foi atingida pelas chamas.

Houve um princípio de incêndio, e uma pessoa aparece tentando conter as chamas com um extintor.

Segundo a prefeitura, duas pessoas tiveram ferimentos graves: Edneuza Sodré Souza, de 56 anos, e Hemerson Ferreira de Santana, 38, que estavam almoçando no local. Ambos foram atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município e depois transferidos para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, com apoio do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer).

Eles tiveram entre 10% e 15% do corpo queimado, com ferimentos de primeiro e segundo grau, e já receberam alta. Uma funcionária que sofreu queimaduras no braço permanece internada no HGE. Outras duas vítimas, de 23 e 71 anos, seguem na unidade de saúde local aguardando regulação, enquanto as demais estão em observação por seis horas, conforme protocolo médico para casos de inalação de fumaça.

 

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