Todo mundo acima de 18 anos pode receber terceira dose contra a Covid, decide Ministério da Saúde
Até a vacina da Janhsen, que era dose única, agora irá aumentar para duas doses com o novo reforço
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16/11) que irá ampliar a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 à toda a população adulta acima de 18 anos, independente de grupo etário ou profissão. Além disso, haverá a redução do intervalo das aplicações, dos atuais seis meses para cinco meses.
“Já tínhamos autorizado a aplicação desta dose de reforço, ou adicional, para todos aqueles que tinham tomado a segunda dose há mais de seis meses e que tivessem [mais de] 60 anos. Agora, graças às informações advindas dos estudos científicos realizados para avaliar a aplicação da terceira dose, e dos quais já temos dados preliminares, decidimos ampliar esta dose de reforço para todos aqueles acima de 18 anos de idade que tenham tomado a segunda dose há mais de cinco meses”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista coletiva.
A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Melo, informou que a maioria das pessoas que não tomou a segunda dose está na faixa etária entre 25 e 34 anos. “Hoje, nós temos, no Brasil, 21,11 milhões de pessoas que estão aptas a tomar a segunda dose da vacina e, assim, completarem seu esquema vacinal”, disse.
Rosana também falou sobre os estudos a cerca do intervalo entre as doses de reforço. "Além disso, os estudos têm mostrado que, a partir do quinto ou sexto mês, independentemente do imunizante utilizado, há sim uma necessidade de reforçarmos nosso sistema imunológico tomando uma dose de reforço”, informou a secretária extraordinária.
A vacina da Janssen, que antes era aplicada em dose única, passará a ter duas doses. Ela terá a dose de reforço aplicada dois meses após a primeira dose. “No início, a recomendação era de que esta vacina fosse de dose única. Hoje, sabemos que é necessária esta proteção adicional. Então, quem já tomou a Janssen, agora vai tomar a segunda dose do mesmo imunizante. E, lá adiante, cinco meses após [a segunda dose], um reforço com imunizante diferente”, falou o ministro Queiroga.
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