Planos de saúde passam a oferecer Implanon de forma obrigatória nesta segunda

O Implanon, implante contraceptivo hormonal, passa a ser disponibilizado de forma obrigatória pelos planos de saúde a partir desta segunda-feira

Por Bruna Castelo Branco.

O Implanon, implante contraceptivo hormonal, passa a ser disponibilizado de forma obrigatória pelos planos de saúde a partir desta segunda-feira (1º). A cobertura é destinada a mulheres entre 18 e 49 anos.

O método contraceptivo impede a gravidez por até três anos por meio da liberação de etonogestrel, hormônio sintético que bloqueia a ovulação. A eficácia é considerada a mais alta entre os métodos disponíveis, com taxa de falha de 0,05%, abaixo da registrada no Dispositivo Intrauterino (DIU), que varia de 0,2% a 0,8%.

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A aplicação é realizada por um médico, em procedimento simples com anestesia local. | Foto: Divulgação

A aplicação é realizada por um médico, em procedimento simples com anestesia local. O implante, em forma de uma pequena haste, é inserido sob a pele na parte interna do braço. Entre os possíveis efeitos adversos estão dor, inchaço e hematomas no local da aplicação.

Especialistas alertam que o método não deve ser utilizado por mulheres com histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal ou alergia ao medicamento. Além disso, o Implanon não protege contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatite B.

O acesso ao implante tem sido ampliado. Em julho, o Ministério da Saúde incorporou o contraceptivo ao Sistema Único de Saúde (SUS) e espera disponibilizá-lo ainda este ano na rede pública. No mercado privado, o custo varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, o que limita o acesso para parte da população.

O método contraceptivo impede a gravidez por até três anos por meio da liberação de etonogestrel. | Foto: Divulgação

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