Planos de saúde terão que cobrir implante contraceptivo hormonal

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos de saúde passem a oferecer, de forma obrigatória, o implante contraceptivo hormonal, conhecido como Implanon. O método, já aprovado para uso no Sistema Único de Saúde (SUS), é apontado pelo Ministério da Saúde como uma opção de alta eficácia e longa duração, com efeito de até três anos.

A medida valerá para todas as pessoas entre 18 e 49 anos, como forma de prevenção à gravidez não planejada, e entrará em vigor em 1º de setembro.

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Na mesma reunião, realizada em 8 de agosto, a ANS também aprovou a inclusão no rol de procedimentos da radioterapia de intensidade modulada (IMRT) para tratamento de pacientes adultos com tumores no canal anal, com cobertura obrigatória a partir da mesma data.

Já a proposta de inclusão do transplante de membrana amniótica, utilizado no tratamento de queimaduras de pele, foi adiada. A decisão foi justificada pela necessidade de ajustes no Sistema Nacional de Transplantes, no funcionamento dos bancos de tecidos e na atualização de protocolos e diretrizes técnicas pelo Ministério da Saúde.