Organização baiana é acusada de não pagar salário de funcionários de hospital de SP
Ana Cláudia Mendonça Vitti, presidente da ASM, confirmou que a conta bancária da organização foi bloqueada judicialmente, tornando ainda mais difícil efetuar os pagamentos
Créditos da foto: Edson Lopes Jr./Secom
Funcionários do Hospital Municipal Brasilândia - Adib Jatene, na zona norte de São Paulo, administrado pela organização social baiana Associação Saúde em Movimento (ASM), enfrentam atrasos salariais e problemas no recolhimento do FGTS, segundo matéria publicada na última quinta-feira (12/10) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Denúncias de falta de pagamentos, sobrecarga de trabalho e escassez de insumos foram apresentadas pelo sindicato da Saúde, levando a uma mediação com o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria Municipal da Saúde. O contrato com a ASM, que se encerrou nesta quinta-feira (12/10), deixa trabalhadores e a população local apreensivos quanto ao futuro da unidade de saúde.
O Sindicato da Saúde (SinSaúdeSP) recebeu relatos preocupantes, incluindo denúncias de não recebimento da cesta básica de setembro, bem como salários atrasados e ausência de depósitos do FGTS nos últimos três meses.
Na última terça-feira (10/10), o sindicato dos enfermeiros do estado, Seesp, iniciou um processo de mediação com o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria Municipal da Saúde para resolver esses problemas. Além dos atrasos salariais, foram destacados atrasos no FGTS, no vale-alimentação e no transporte, juntamente com queixas sobre sobrecarga de trabalho e falta de insumos e materiais adequados.
Funcionários que preferiram não se identificar revelaram à Folha que o último depósito do FGTS foi feito em junho, sem registros dos pagamentos de julho, agosto e setembro. Desde meados de 2022, o hospital Brasilândia é administrado pela ASM, o que resultou em 381 denúncias relacionadas à organização, de acordo com Caproni, presidente do sindicato.
"A ASM sofreu com bloqueio de R$ 1,4 milhão em setembro", afirmou um dos funcionários, cuja identidade foi mantida em sigilo.
Ana Cláudia Mendonça Vitti, presidente da ASM, confirmou que a conta bancária da organização foi bloqueada judicialmente, tornando ainda mais difícil efetuar os pagamentos. "Sei que vocês estão irados, concordo. É comida, é salário", afirmou Ana em um áudio vazado.
"A ASM sofreu com bloqueio de R$ 1,4 milhão em setembro", disse outro funcionário que preferiu não ser identificado.
A prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Ricardo Nunes, afirmou que está investigando as razões dos atrasos nos pagamentos. Tanto a prefeitura quanto a ASM indicaram que o contrato será prorrogado, mas detalhes sobre os termos da prorrogação ainda não foram divulgados. Enquanto isso, a situação dos funcionários e o futuro do hospital permanecem incertos, gerando preocupação entre os trabalhadores e a população local.
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Denúncias de falta de pagamentos, sobrecarga de trabalho e escassez de insumos foram apresentadas pelo sindicato da Saúde, levando a uma mediação com o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria Municipal da Saúde. O contrato com a ASM, que se encerrou nesta quinta-feira (12/10), deixa trabalhadores e a população local apreensivos quanto ao futuro da unidade de saúde.
O Sindicato da Saúde (SinSaúdeSP) recebeu relatos preocupantes, incluindo denúncias de não recebimento da cesta básica de setembro, bem como salários atrasados e ausência de depósitos do FGTS nos últimos três meses.
Na última terça-feira (10/10), o sindicato dos enfermeiros do estado, Seesp, iniciou um processo de mediação com o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria Municipal da Saúde para resolver esses problemas. Além dos atrasos salariais, foram destacados atrasos no FGTS, no vale-alimentação e no transporte, juntamente com queixas sobre sobrecarga de trabalho e falta de insumos e materiais adequados.
Funcionários que preferiram não se identificar revelaram à Folha que o último depósito do FGTS foi feito em junho, sem registros dos pagamentos de julho, agosto e setembro. Desde meados de 2022, o hospital Brasilândia é administrado pela ASM, o que resultou em 381 denúncias relacionadas à organização, de acordo com Caproni, presidente do sindicato.
"A ASM sofreu com bloqueio de R$ 1,4 milhão em setembro", afirmou um dos funcionários, cuja identidade foi mantida em sigilo.
Ana Cláudia Mendonça Vitti, presidente da ASM, confirmou que a conta bancária da organização foi bloqueada judicialmente, tornando ainda mais difícil efetuar os pagamentos. "Sei que vocês estão irados, concordo. É comida, é salário", afirmou Ana em um áudio vazado.
"A ASM sofreu com bloqueio de R$ 1,4 milhão em setembro", disse outro funcionário que preferiu não ser identificado.
A prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Ricardo Nunes, afirmou que está investigando as razões dos atrasos nos pagamentos. Tanto a prefeitura quanto a ASM indicaram que o contrato será prorrogado, mas detalhes sobre os termos da prorrogação ainda não foram divulgados. Enquanto isso, a situação dos funcionários e o futuro do hospital permanecem incertos, gerando preocupação entre os trabalhadores e a população local.
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