Musculação e levantamento de peso podem preservar a força muscular em idosos, sugere pesquisa
Pesquisa dinamarquesa testou "memória muscular" de idosos em um programa de treinos intensos de musculação e levantamento de peso
Reprodução/Freepik
Uma pesquisa dinamarquesa da Universidade de Copenhague sugeriu que praticar treinos intensos de musculação na terceira idade traz benefícios duradouros na força muscular. Os treinos de força testados envolveram exercícios de resistência como musculação e levantamento de peso.
Os pesquisadores reuniram 451 idosos saudáveis para participar de um programa com duração de um ano, para verificar se os treinos poderiam ter efeitos a longo prazo para minimizar a perda de musculatura nessa idade, uma questão que interfere no equilíbrio, na mobilidade e autonomia do idoso.
Os voluntários foram avaliados em quatro momentos: ao começar, ao completar o programa de 12 meses e depois de dois e quatro anos. Na avaliação final, todos tinham perdido tanto massa magra quanto força – como é esperado após tanto tempo sem se exercitar. No entanto, aqueles que haviam feito o treinamento mais intenso apresentaram a mesma capacidade inicial.
O resultado também pode ser explicado porque a força não está apenas associada à massa muscular. Segundo o profissional de educação física Everton Crivoi do Carmo, muitos dos ganhos de força podem estar relacionados a adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento, o que pode ter efeitos mais duradouros.
Segundo o especialista, esses benefícios a longo prazo é o que tem sido popularmente chamado de “memória muscular”.
FREQUÊNCIA DOS TREINOS
Para garantir os benefícios é preciso praticar exercícios regularmente. Enquanto o treino para desenvolver força está associado à intensidade, com cargas mais pesadas, para ganhar massa é preciso volume.
Os resultados dependem do treinamento prévio: sedentários podem observar resultados com uma sessão semanal, mas pessoas mais habituadas devem se dedicar de duas a três vezes por semana. A orientação de um profissional de educação física é fundamental.
Atividades como pilates, ioga e treinos funcionais com o próprio corpo também contribuem para ganho de força e até de massa muscular, ainda que não da mesma forma que ocorre quando há maior carga, como na musculação.
*Com informações da Agência Einstein
LEIA MAIS: Obesidade na infância e adolescência eleva o risco de anemia, indica estudo
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Os pesquisadores reuniram 451 idosos saudáveis para participar de um programa com duração de um ano, para verificar se os treinos poderiam ter efeitos a longo prazo para minimizar a perda de musculatura nessa idade, uma questão que interfere no equilíbrio, na mobilidade e autonomia do idoso.
Os voluntários foram avaliados em quatro momentos: ao começar, ao completar o programa de 12 meses e depois de dois e quatro anos. Na avaliação final, todos tinham perdido tanto massa magra quanto força – como é esperado após tanto tempo sem se exercitar. No entanto, aqueles que haviam feito o treinamento mais intenso apresentaram a mesma capacidade inicial.
O resultado também pode ser explicado porque a força não está apenas associada à massa muscular. Segundo o profissional de educação física Everton Crivoi do Carmo, muitos dos ganhos de força podem estar relacionados a adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento, o que pode ter efeitos mais duradouros.
Segundo o especialista, esses benefícios a longo prazo é o que tem sido popularmente chamado de “memória muscular”.
FREQUÊNCIA DOS TREINOS
Para garantir os benefícios é preciso praticar exercícios regularmente. Enquanto o treino para desenvolver força está associado à intensidade, com cargas mais pesadas, para ganhar massa é preciso volume.
Os resultados dependem do treinamento prévio: sedentários podem observar resultados com uma sessão semanal, mas pessoas mais habituadas devem se dedicar de duas a três vezes por semana. A orientação de um profissional de educação física é fundamental.
Atividades como pilates, ioga e treinos funcionais com o próprio corpo também contribuem para ganho de força e até de massa muscular, ainda que não da mesma forma que ocorre quando há maior carga, como na musculação.
*Com informações da Agência Einstein
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