Médico que se automedicou com hidroxicloquina morre após parada cardíaca; Ele foi o 46º óbito na Bahia
Médico que se automedicou com hidroxicloquina morre após parada cardíaca; Ele foi o 46º óbito na Bahia
Por Da redação.
Após quatro dias de tratamento domiciliar com hidroxicloquina contra o novo coronavírus, o médico Gilmar Calasans Lima, 55, morreu 45 minutos depois de dar entrada na emergência do Hospital da Costa do Cacau, em Ilhéus, com um quadro de parada cardiorrespiratória. A informação é do secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas e foi publicada em suas redes sociais, na manhã desta terça-feira (21/4).
Médico de 55 anos estava usando hidroxicloroquina para COVID-19. Ele era hipertenso e diabético, vinha em tratamento domiciliar há 4 dias, com a combinação hidroxicloroquina e azitromicina, com melhora clínica, já sem febre ou dispneia, quando apresentou um mal súbito.
— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) April 21, 2020
Segundo o titular da pasta, por ser médico, Lima teve acesso à combinação de hidroxicloquina e azitromicina sem a necessidade de receita médica. Ele era hipertenso e diabético. Um dos efeitos colaterais da hidroxicloquina são alterações cardiovasculares, mas não é possível saber se a morte está relacionado ao uso do remédio.
A hidroxicloroquina é a versão menos tóxica da cloroquina. Seu uso foi liberado pelo Governo do Estado da Bahia no último dia 8 exclusivamente para tratamento em ambiente hospitalar de pacientes com diagnóstico positivo para a covid-19 internados nas redes pública e privada do estado.
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