Saúde

Em Salvador, secretário solicita liberação do uso da Coronavac em crianças maiores de 6 anos

Ele mencionou o Chile como exemplo e falou que estudos já mostraram que a Coronavac é "extremamente eficaz" para crianças e adolescentes

Por Da Redação

Em Salvador, secretário solicita liberação do uso da Coronavac em crianças maiores de 6 anos Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, solicitou nesta quarta-feira (8/9), que as autoridades sanitárias do Brasil adotem a CoronaVac para crianças a partir de 6 anos e citou como exemplo o Chile, que liberou o imunizante para esse público.


"Queria pedir ao Brasil que coloque as diferenças políticas de lado. Agora, o Chile acaba de anunciar a vacinação com a Coronavac para crianças acima de 6 anos. A revista Lancet publicou que a Coronavac para adolescente e crianças tem eficácia de 96%, quase sem reações adversas. Uma vacina excepcional", disse Prates.


Ele explicou que a liberação ajudaria a vacinar mais rápido. "As cidades e governo estão com vacinas da Coronavac em excelente quantidade. Se o Brasil seguisse exemplo do Chile, a gente teria mais doses da Pfizer para aplicar aos idosos, já que a Pfizer se mostrou mais eficaz para idosos e a Coronavac se mostrou mais eficaz para adolescentes, isso nos daria contingente de vacina maior e uma vacinação mais rápida", afirma. "Fica apelo à Anvisa pela rápida aprovação da Coronavac para aplicação acima de 6 anos. China e Chile já estão utilizando", acrescentou.


O secretário também reforçou para que os soteropolitanos fossem se vacinar, iniciando, completando ou reforçando seu esquema vacinal.


"Apesar da gente ter reduzido bastante o número de pessoas que estão com suas primeiras doses sem tomar, fomos de 125 mil para 84 mil, mas ainda temos esses 84 mil soteropolitanos entre 18 e 38 anos que não tomaram sua primeira dose. A gente faz um apelo, estamos em busca da imunidade coletiva e para nós é importante imunizar essas pessoas", disse o secretário. Além disso, 15 mil adolescentes de 17 anos também não foram tomar a primeira dose. "Até o dia de ontem, tínhamos 101 mil pessoas com sua segunda dose atrasadas", pontuou. 


Prates também avaliou como baixa a adesão para terceira dose entre os idosos habilitados. "Nós aqui em Salvador resolvemos antecipar, junto com a Bahia, a terceira dose, para evitar qualquer tipo de risco ou retrocesso em medidas restritivas. Para isso a gente precisa da colaboração de todos, mantendo os cuidados e indo se vacinar", disse.


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