CIB reforça intuito de vacinar crianças entre 5 e 11 anos com CoronaVac na Bahia
Anvisa protela para autorizar possibilidade; liberação para imunizante da Pfizer já foi concedida, embora encontre resistência por parte do Ministério da Saúde
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) vai reforçar ao Ministério da Saúde o pedido para que seja solicitada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a inclusão de crianças entre 5 e 11 anos no escopo de vacinados com a vacina CoronaVac.
O reforço foi feito durante a 31ª reunião ordinária do colegiado, realizada na última terça-feira (28/12). As informações estão contidas em resumo publicado na edição desta sexta (31/12) do Diário Oficial do Estado.
O documento é assinado pela secretária estadual da Saúde (Sesab) em exercício e coordenadora da CIB, Tereza Paim, e pela presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), Stela Souza.
A vacinação de crianças vem sendo ponto de polêmica entre o Ministério da Saúde e governos e municípios. O ministro Marcelo Queiroga recomendou que a imunização para o público seja possibilitada mediante prescrição médica – isto aconteceu após a Anvisa autorizar aplicação do imunizante da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. Após isto, o MS abriu uma consulta pública para debater o tema, o que foi duramente criticado por governadores, prefeitos e especialistas. Apesar da recomendação, pelo menos 15 estados demonstraram que não vão exigir o documento médico.
Enquanto a Anvisa já liberou o uso da Pfizer, a CoronaVac segue em análise. Há duas semanas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pressionou a agência para autorizar a vacinação das crianças com o imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan. Dois pedidos formais já foram feitos pelo governo paulista para que haja a autorização para o público entre 3 e 17 anos.
Na última quinta-feira (30/12), o Centro de Controle de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, publicou relatório no qual examina dados sobre a imunização do grupo que vem recebendo a vacina Pfizer/BioNTech.
Segundo os americanos, aproximadamente 97% das crianças imunizadas com a vacina da Pfizer não tiveram reações graves, o que comprova a eficácia da imunização contra a Covid-19.
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