Cerca de 70% dos indivíduos com dores crônicas são mulheres
A reportagem da TV Aratu esteve com dona Wilma, que sofre com fibromialgia há mais de 20 anos
Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor mostrou que cerca de 70% dos indivíduos que possuem dor crônica são do sexo feminino. É mais comum as mulheres sentirem dores no pescoço, ombros, abdome e nas articulações.
A reportagem da TV Aratu esteve com dona Wilma, que sofre com Fibromialgia há mais de 20 anos. Antes do descobrimento da doença, ela trabalhava como digitadora, mas por conta das dores, foi obrigada a se afastar do local. "As dores são muito intensas. Você fica totalmente debilitado e existe uma cobrança muito grande, porque a gente não rende mais no trabalho. Dá chateação e você termina sendo uma pessoa insuportável, porque a dor é insuportável. Então, temos que dar o máximo de nós mesmos. Mas, chega uma hora que você não suporta", diz.
Wilma afirmou que quando foi diagnosticada, já estava com 18 pontos de dor pelo corpo. "São vários pontos, né?! A médica foi pegando e foi vendo. E você sente que é uma pessoa inútil, quando não consegue nem lavar um prato. As pessoas dizem: 'ah, mas não é possível' e eu respondo: 'sente para tu ver que dor é essa'.
A ginecologista e acupunturista Neide Scaldaferri, que faz parte do projeto Aliança Feminina da Dor, esteve no programa Cidade Aratu, da TV Aratu e explicou quais são os mecanismos que ativam a dor.
"A dor é um mecanismo de defesa, é uma experiência sensitiva e emocional desagradável. É um sinal de alerta quetem algo de errado acontecendo. Ela tem diversas causas, mas, quando se cronifica, já se torna um problema, porque cria mecanismo de sensibilização do sistema nervoso central que faz com que aquele sinal doloroso se perpetue. Ou seja, cérebro vai mandando informações constantes daquele sofrimento, daquela dor. Então, o nosso trabalho é exatamente ajudar os pacientes a enfrentarem melhor suas dores", afirmou.
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