Saúde

Salvador tem 34,6% do público prioritário vacinado contra Covid-19, mas taxa de ocupações em leitos sobe e restrições continuam

O prefeito ainda destacou que atualmente 19.159 soteropolitanos aguardam dose de reforço da CoronaVac e que a situação pode ser regularizada a partir do dia 3 de junho.

Por Da Redação

Salvador tem 34,6% do público prioritário vacinado contra Covid-19, mas taxa de ocupações em leitos sobe e restrições continuamCréditos da foto: divulgação/Secom PMS

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), informou nesta segunda-feira (24/5), durante coletiva de imprensa virtual, que todas as medidas para conter a disseminação do coronavírus foram prorrogadas até 1° de junho.  


De acordo com o prefeito, as medidas foram discutidas juntamente com o governo do estado e com isso, o toque de recolher foi antecipado. O horário máximo de 22h está mantido entre segunda-feira e quinta. Já entre sexta e domingo, o horário foi antecipado para as 20h.


Além disso, Bruno destacou a proibição da venda de bebidas. Ele ressaltou que a venda de bebidas alcóolicas voltará a ser proibida a partir das 20h da sexta-feira (28/5) até às 5h de segunda (31/5).


As medidas foram retomadas após Salvador registrar um aumento expressivo de pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos, cuja taxa geral de ocupação está em 76%. 


“Já começa uma grande pressão nas UPAS e isso confirma que nós podemos estar diante de uma terceira onda da pandemia. Os números [de casos] começam a preocupar e nos levam a ter que tomar decisões”, disse o gestor.


“Nós estamos tendo casos menos graves, uma demanda muito maior de leitos clínicos do que por UTIs. [...] Foi assim na primeira e na segunda onda: começa pressão maior pelos leitos clínicos; depois, você passa a ter pressão maior nos leitos de UTI”, completou.

 

ATRASO DAS VACINAS


De acordo com Bruno Reis, Salvador já vacinou 34,6% do público prioritário, mas ainda assim, atualmente a capital baiana contabiliza  19.159 pessoas com a segunda dose em atraso devido à crise causada pela falta de insumos para a produção do imunizante CoronaVac. 


“As vacinas não estão sendo enviadas com a regularidade que esperávamos. Não tinha insumos para a produção da coronavac e da vacina de Oxford e esses insumos chegaram da China neste final de semana e a previsão é que até o dia 3 de junho possa ser normalizado o fornecimento das vacinas. Chegando as novas doses, a gente volta a aplicar de imediato, concluir o público de 57 anos e seguir com todos os outros públicos e descendo por idade, mas hoje não temos vacinas para aplicar a primeira dose”, ressaltou o prefeito.


LEIA MAIS: Receita libera consulta a restituição do Imposto de Renda nesta segunda-feira


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