Saúde

Vacina da AstraZeneca apresenta 79% de eficácia em casos sintomáticos da Covid

Cerca de 20% dos voluntários tinham 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas

Por Da Redação

Vacina da AstraZeneca apresenta 79% de eficácia em casos sintomáticos da CovidTânia Rêgo/Agência Brasil

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford tem 79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da doença. O percentual de eficácia foi revelado pela empresa nesta segunda-feira (22/3) após o recebimento dos resultados de um novo ensaio clínico realizado nos Estados Unidos.


Além disso, o imunizante obteve 100% de eficácia em evitar casos graves da doença, ou seja, evitou hospitalizações. A vacina ainda evitou 80% dos episódios sintomáticos nas pessoas com mais de 80 anos e nenhum caso de trombose ou coágulos foram detectados nos voluntários. As descobertas feitas no novo ensaio clínico da Fase 3 incluiu mais de 32 mil participantes nos Estados Unidos, no Chile e no Peru, em diferentes faixas etárias.


A vacina de Oxford é dada em duas doses. Nesses testes, elas foram aplicadas com quatro semanas de diferença, mas outros ensaios, anteriores, mostram que, se as doses forem dadas com um intervalo de até 12 semanas, a eficácia da vacina pode ser ainda maior. Esse intervalo de 12 semanas é o que está sendo feito na vacinação no Brasil.


OS TESTES


A cada duas pessoas que receberam a vacina, uma recebeu um placebo (substância inativa) para servir de grupo controle; nem os cientistas, nem os participantes sabiam quem estava recebendo a vacina e quem recebia o placebo. As pessoas foram distribuídas de forma aleatória.


Cerca de 20% dos voluntários tinham 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas.


A vacina Oxford-AstraZeneca se tornou objeto de controvérsia no início do mês, quando vários países europeus, incluindo Noruega, França e Dinamarca, decidiram suspender temporariamente seu uso devido a relatos de coagulação sanguínea em pacientes após a inoculação.


Na quinta-feira (18/3), a Agência Europeia de Medicamentos liberou o uso do imunizante, garantindo se tratar de um produto seguro e eficaz na prevenção do coronavírus e "não está associada a um aumento no risco geral de eventos tromboembólicos ou coágulos sanguíneos".


O laboratório informou que se prepara para pedir autorização emergencial da vacina nos Estados Unidos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu o registro definitivo à vacina no dia 12 de março. O registro é a autorização para que o imunizante seja utilizado de forma permanente e em toda a população brasileira.


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