Saúde

Covid-19 pode fazer pênis de infectado diminuir, diz estudo com mais de 3 mil pacientes em 56 países

Covid-19 pode fazer pênis de infectado diminuir, diz estudo com mais de 3 mil pacientes em 56 países

Por Da Redação

Covid-19 pode fazer pênis de infectado diminuir, diz estudo com mais de 3 mil pacientes em 56 paísesilustrativa/Pixabay

Um estudo parece ter encontrado uma nova sequela a longo prazo provocada pelo novo coronavírus: a diminuição do tamanho do pênis. A pesquisa foi publicada no domingo (28/12), na plataforma científica MedRxiv, e foi feito por voluntários e membros de um grupo de apoio que, desde abril, dedica-se a investigar os efeitos a longo prazo da Covid-19. A pesquisa, porém, ainda precisa ser revisada e, portanto, não deve ser usada para orientar a prática clínica.


Dos mais de 3 mil pacientes de 56 países, 3% dos homens relataram uma diminuição no tamanho de seu órgão genital, enquanto outros 15% deles relataram algum tipo de disfunção sexual e 11% relataram dor nos testículos. 


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Nas mulheres, pode haver sequelas em seus ciclos reprodutivos. Do total, 26% das que menstruam relataram irregularidade nos ciclos e 36% relataram algum tipo de problema menstrual. Algum tipo de disfunção sexual também foi relatado por 8% delas.


Apesar da novidade, tanto no grupo de homens e mulheres, as sequelas mais comuns são as já previstas. Mesmo após sete meses de recuperação, de 75% a 80% (a depender da idade) relatou ainda sentir fadiga, até 75% relatou mal-estar pós-esforço e entre 52% e 59% pacientes informou algum tipo de disfunção cognitiva.


Se destacaram ainda a dificuldade de concentração (75%) e dificuldade de raciocínio (65%). Além disso, 73% dos pacientes relataram também algum tipo de problema de memória. Dentre estes, a maioria (65%) relatou problemas com a memória de curto-prazo e 35% teve problemas com memórias mais antigas.


"Uma das maiores descobertas para mim foi que não houve diferença na idade para a disfunção cognitiva, perda de memória ou impacto disso na vida diária! Isso aconteceu com tanta frequência no grupo de 18 a 29 anos quanto no grupo com mais de 70 anos", escreveu a pesquisadora Hannah Davis, uma das autoras do estudo.


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