Pesquisa diz que 70% dos profissionais gostariam de continuar no regime de home office
Pesquisa diz que 70% dos profissionais gostariam de continuar no regime de home office
A pandemia fez com que diversas pessoas pelo mundo adotassem o regime de home office ou teletrabalho. Agora, com a reabertura gradual de alguns serviços, a pesquisadores da Universidade São Paulo (USP) apontaram que 70% pretendem continuar assim.
Os dados obtidos pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) foram divulgados nesta sexta-feira (10/7). Foram entrevistadas 1.300 pessoas, com predominância de trabalhadores com alta qualificação e renda elevada.
Entre os entrevistados, 70% gostariam de continuar trabalhando em home office, contra 19% que não gostariam e 11% que foram indiferentes. De acordo com o professor Wilson Amorim, um dos coordenadores da pesquisa, estar trabalhando enquanto o entorno é marcado pelo desemprego já é um fator de alívio.
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“[São] três aspectos que colocam as condições de trabalho em casa como muito favoráveis do que seriam de outra maneira”, resumiu o professor em entrevista ao Jornal da USP. Além do fato de estar empregado, a segurança de estar em casa em plena pandemia e ganho de tempo com o não deslocamento teriam contado positivamente para continuar com o home office.
Dos setores atingidos, a educação foi o que se mostrou mais crítico em relação à modalidade, com apenas 56% respondendo que gostariam de continuar trabalhando a distância. “Nós vamos avançar e não recuaremos para o momento anterior. Essa nova situação vai demandar uma relação de trabalho diferente do que tínhamos antes, em qualquer setor”, alerta o pesquisador.
Mesmo assim, a experiência positiva de trabalhar em casa não era esperada. “Isso foi uma surpresa. Colocamos a expectativa de que as pessoas tivessem uma visão relativamente crítica do trabalho em casa e a distância. Não foi isso o que aconteceu”, explica Amorim.
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