Diretor da OMS diz que sofreu racismo e ameaças de morte: "eu tenho orgulho de ser um homem negro"
Diretor da OMS diz que sofreu racismo e ameaças de morte: "eu tenho orgulho de ser um homem negro"
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, revelou ter recebido ameaças de morte e insultos racistas durante o diálogo com os países acerca do novo coronavírus. A revelação foi na tarde desta quarta-feira (8/4), durante entrevista coletiva.
"Posso contar os ataques pessoais que vêm ocorrendo há mais de dois, três meses. Abusos ou comentários racistas, me dando nomes, 'negro'. Tenho orgulho de ser negro", contou Tedros.
Ele falava sobre o que chamou de "politizar o vírus", atrelando-o a partidos ou disputas políticas, durante o discurso que marcou os 100 dias da ameça do Covid-19. "Taiwan me chamou de 'negro'. Eles começaram a me criticar e estavam me desprezando. Eles podem continuar, eu não ligo. Eu tenho orgulho de ser um homem negro", reforçou.
Tedros disse que os insultos não o afetam. "Não me importo. Para ser sincero, até ameaças de morte. Eu não dou a mínima", completou. O diretor chefe é natural da Etiópia.
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